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31/10/2004
-
18h41
da Folha Online
Larrry Rother está de volta. O jornalista do "New York Times", que no início do ano publicou polêmica matéria em dizia que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha problemas com bebidas alcoólicas e que isso era uma "preocupação nacional", agora acredita que o Brasil "assusta o mundo" com seu programa nuclear.
A reportagem publicada na edição de domingo do diário norte-americano questiona por que o país do futebol e do samba seria pivô de uma disputa com a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica).
Sob o título: "Se o Brasil quer assustar o mundo, está conseguindo", o texto de Rother fala de uma "sede" de auto-afirmação no plano internacional. Para o país, não seria o bastante ter uma Embraer, a terceira maior fabricante de aviões do mundo, ou um consórcio de universidades que se tornou um dos centros de ponta na pesquisa do genoma.
O polêmico jornalista descreve a postura brasileira diante da agência nuclear como expressão do "jeitinho" brasileiro, que "dribla" as leis com seu charme e inteligência. A matéria diz que a preocupação não é que o Brasil produza armas nucleares. Mas exporte urânio enriquecido ou outros materiais que possam cair nas mãos de "Estados trapaceiros ou terroristas".
Rother afirma que, para quem vê de fora, a resistência brasileira em aceitar a inspeção não faz sentido: "(...) o programa nuclear aqui [no Brasil] consumiu mais de US$ 1 bilhão que poderia ter reduzido a pobreza generalizada, e a reserva do Brasil só aumentou as suspeitas sobre sua confiança e suas reais intenções".
A íntegra da reportagem de Larry Rother está na internet, em www.nytimes.com/2004/10/31/weekinreview/31roht.html?pagewanted=2.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o programa nuclear brasileiro
Brasil "assusta o mundo" com programa nuclear, diz jornalista do NYT
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Larrry Rother está de volta. O jornalista do "New York Times", que no início do ano publicou polêmica matéria em dizia que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha problemas com bebidas alcoólicas e que isso era uma "preocupação nacional", agora acredita que o Brasil "assusta o mundo" com seu programa nuclear.
A reportagem publicada na edição de domingo do diário norte-americano questiona por que o país do futebol e do samba seria pivô de uma disputa com a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica).
Sob o título: "Se o Brasil quer assustar o mundo, está conseguindo", o texto de Rother fala de uma "sede" de auto-afirmação no plano internacional. Para o país, não seria o bastante ter uma Embraer, a terceira maior fabricante de aviões do mundo, ou um consórcio de universidades que se tornou um dos centros de ponta na pesquisa do genoma.
O polêmico jornalista descreve a postura brasileira diante da agência nuclear como expressão do "jeitinho" brasileiro, que "dribla" as leis com seu charme e inteligência. A matéria diz que a preocupação não é que o Brasil produza armas nucleares. Mas exporte urânio enriquecido ou outros materiais que possam cair nas mãos de "Estados trapaceiros ou terroristas".
Rother afirma que, para quem vê de fora, a resistência brasileira em aceitar a inspeção não faz sentido: "(...) o programa nuclear aqui [no Brasil] consumiu mais de US$ 1 bilhão que poderia ter reduzido a pobreza generalizada, e a reserva do Brasil só aumentou as suspeitas sobre sua confiança e suas reais intenções".
A íntegra da reportagem de Larry Rother está na internet, em www.nytimes.com/2004/10/31/weekinreview/31roht.html?pagewanted=2.
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