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01/11/2004
-
13h35
da Folha Online
O candidato José Fogaça (PPS) conseguiu se eleger em Porto Alegre e tirou do PT a prefeitura da cidade pela primeira vez em 16 anos. Fogaça teve 53,32% dos votos válidos e derrotou seu adversário petista, Raul Pont, que teve 46,68%.
A vantagem é bem maior do que a prevista por pesquisa de boca-de-urna divulgada pelo Ibope após o fechamento das urnas, que apontou um empate técnico. De acordo com o Ibope, Fogaça tinha 51% dos votos, contra 49% de Pont.
Com a vitória de Fogaça, o PT perde uma de suas principais vitrines no país. O atual prefeito, João Verle, assim como seus três antecessores, foram petistas.
A dominância do partido na cidade foi recentemente reconhecida com uma frase de efeito pelo jornal francês "Le Monde". Segundo o diário, Porto Alegre seria a "meca da esquerda latino-americana".
Para piorar, o PT também perdeu a eleição nas outras duas cidades gaúchas onde houve segundo turno. Em Caxias do Sul, a vitóra foi de José Ivo Sartori (PMDB). Já em Pelotas, o comando da cidade será de Bernardo de Souza (PPS). As duas derrotas petistas não eram esperadas.
Se por um lado o PT lamentará, o PMDB e o PPS não têm do que se queixar. Fogaça e o governador gaúcho, Germano Rigotto, tiveram uma expressiva vitória. Após desbancar adversário petista em 2002, Rigotto apoiou Fogaça no segundo turno da eleição de Porto Alegre. O apoio pode ser considerado decisivo, uma vez que Fogaça terminou o primeiro turno da eleição em desvantagem e só conseguiu a virada nas últimas semanas.
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Leia o que já foi publicado sobre José Fogaça
Leia o que já foi publicado sobre Raul Pont
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PT perde Prefeitura de Porto Alegre após 16 anos
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O candidato José Fogaça (PPS) conseguiu se eleger em Porto Alegre e tirou do PT a prefeitura da cidade pela primeira vez em 16 anos. Fogaça teve 53,32% dos votos válidos e derrotou seu adversário petista, Raul Pont, que teve 46,68%.
A vantagem é bem maior do que a prevista por pesquisa de boca-de-urna divulgada pelo Ibope após o fechamento das urnas, que apontou um empate técnico. De acordo com o Ibope, Fogaça tinha 51% dos votos, contra 49% de Pont.
Com a vitória de Fogaça, o PT perde uma de suas principais vitrines no país. O atual prefeito, João Verle, assim como seus três antecessores, foram petistas.
A dominância do partido na cidade foi recentemente reconhecida com uma frase de efeito pelo jornal francês "Le Monde". Segundo o diário, Porto Alegre seria a "meca da esquerda latino-americana".
Para piorar, o PT também perdeu a eleição nas outras duas cidades gaúchas onde houve segundo turno. Em Caxias do Sul, a vitóra foi de José Ivo Sartori (PMDB). Já em Pelotas, o comando da cidade será de Bernardo de Souza (PPS). As duas derrotas petistas não eram esperadas.
Se por um lado o PT lamentará, o PMDB e o PPS não têm do que se queixar. Fogaça e o governador gaúcho, Germano Rigotto, tiveram uma expressiva vitória. Após desbancar adversário petista em 2002, Rigotto apoiou Fogaça no segundo turno da eleição de Porto Alegre. O apoio pode ser considerado decisivo, uma vez que Fogaça terminou o primeiro turno da eleição em desvantagem e só conseguiu a virada nas últimas semanas.
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