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04/11/2004
-
12h42
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
A Corregedoria da Câmara deve instaurar nesta quinta-feira processo de investigação contra o deputado federal Luiz Antonio de Medeiros Neto (PL-SP).
Reportagem publicada na revista "Isto É" desta semana aponta que o deputado teria cobrado propina de pessoas envolvidas na chamada máfia dos combustíveis para "aliviar" acusações contra eles.
Ontem, o presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), anexou cópia da reportagem em ofício enviado à Corregedoria pedindo a investigação do caso. De acordo com os trâmites da Câmara, a Corregedoria terá 30 dias, após a instalação da investigação, para dar seu parecer à Mesa Diretora da Casa.
Caso a Corregedoria ateste a veracidade das denúncias, poderá recomendar à Mesa que abra processo de cassação do mandato de Medeiros. Se a resolução for contrária, isto é, seja comprovada a inocência do parlamentar, o processo será arquivado.
O corregedor da Câmara, deputado Luiz Piauhylino (sem partido-PE), chega hoje a Brasília. Além do caso contra Medeiros, ele já está investigando as denúncias feitas contra o deputado André Luiz (PMDB-RJ), acusado de extorsão em supostas negociações de influência na CPI da Loterj, na Assembléia Legislativa do Rio. A primeira providência a ser tomada no caso de Medeiros é ouvir a defesa do deputado paulista.
Outro lado
Medeiros, que presidiu a CPI da Pirataria, acusou a imprensa de estar fazendo "matérias pagas" pelos advogados do empresário Law Kin Chong, preso desde junho na chamada "Operação Shogun" --informalmente "Operação Gatinho"--, apontado pela Polícia Federal como o maior contrabandista do Brasil.
Law Kin Chong e Medeiros têm trocado acusações mutuamente, desde o fim da CPI da Pirataria, presidida pelo deputado paulista. Sobre a decisão da Câmara de investigar o Caso, Medeiros não quis fazer comentários.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o deputado Medeiros
Leia o que já foi publicado sobre a CPI da Pirataria
Leia o que já foi publicado sobre Law Kin Chong
Câmara abre processo de investigação contra o deputado Medeiros
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da Folha Online, em Brasília
A Corregedoria da Câmara deve instaurar nesta quinta-feira processo de investigação contra o deputado federal Luiz Antonio de Medeiros Neto (PL-SP).
Reportagem publicada na revista "Isto É" desta semana aponta que o deputado teria cobrado propina de pessoas envolvidas na chamada máfia dos combustíveis para "aliviar" acusações contra eles.
Ontem, o presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), anexou cópia da reportagem em ofício enviado à Corregedoria pedindo a investigação do caso. De acordo com os trâmites da Câmara, a Corregedoria terá 30 dias, após a instalação da investigação, para dar seu parecer à Mesa Diretora da Casa.
Caso a Corregedoria ateste a veracidade das denúncias, poderá recomendar à Mesa que abra processo de cassação do mandato de Medeiros. Se a resolução for contrária, isto é, seja comprovada a inocência do parlamentar, o processo será arquivado.
O corregedor da Câmara, deputado Luiz Piauhylino (sem partido-PE), chega hoje a Brasília. Além do caso contra Medeiros, ele já está investigando as denúncias feitas contra o deputado André Luiz (PMDB-RJ), acusado de extorsão em supostas negociações de influência na CPI da Loterj, na Assembléia Legislativa do Rio. A primeira providência a ser tomada no caso de Medeiros é ouvir a defesa do deputado paulista.
Outro lado
Medeiros, que presidiu a CPI da Pirataria, acusou a imprensa de estar fazendo "matérias pagas" pelos advogados do empresário Law Kin Chong, preso desde junho na chamada "Operação Shogun" --informalmente "Operação Gatinho"--, apontado pela Polícia Federal como o maior contrabandista do Brasil.
Law Kin Chong e Medeiros têm trocado acusações mutuamente, desde o fim da CPI da Pirataria, presidida pelo deputado paulista. Sobre a decisão da Câmara de investigar o Caso, Medeiros não quis fazer comentários.
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