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20/11/2009 - 14h12

Ala do PMDB vai lançar informalmente nome de Requião à Presidência

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Na tentativa de buscar apoio à tese da candidatura própria do PMDB à Presidência da República em 2010, um grupo de peemedebistas se reúne amanhã em Curitiba para mostrar a disposição do governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), de disputar o Palácio do Planalto. O grupo pretende lançar informalmente o nome de Requião como pré-candidato do PMDB para tentar buscar apoio à candidatura própria do partido --tese descartada pela cúpula da legenda.

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) disse nesta sexta-feira que o objetivo do grupo é mostrar para a cúpula do PMDB que parte da legenda é favorável à candidatura própria. "Se fala em vários nomes para a nossa candidatura, mas fica nisso. Fica o governo dizendo que o PMDB não tem um nome de expressão, por isso temos que apresentar um nome para a candidatura própria do PMDB", disse.

A cúpula do PMDB firmou pré-acordo com o PT para disputar a vice-presidência na chapa da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). Apesar de alguns peemedebistas discordarem da aliança, o presidente licenciado da legenda, Michel Temer (PMDB-SP), dá como certo o embarque na candidatura petista.

Simon disse que o objetivo do grupo é conquistar apoio à candidatura própria depois que Requião formalizar a sua disposição em disputar o Palácio do Planalto. Segundo o senador, Requião vai lançar o seu nome durante a reunião do grupo favorável à candidatura própria.

"O [senador] Jarbas Vasconcelos apoia o Serra, o Orestes Quércia [ex-governador de SP] apoia o Serra. Eles acham que não têm chance de candidatura própria. Amanhã, se pode aceitar a tese da candidatura própria e veremos como ficam essas pessoas", afirmou Simon.

O senador disse que uma eventual candidatura de Requião não seria de oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma vez que os dois são amigos pessoais. "O Requião é amigo do Lula, a campanha dele não é anti-Lula. Na verdade, não é Lula nem anti-Lula. É para mostrar que o PMDB tem condições de montar um programa", disse Simon.

Divisão

Atualmente, o PMDB é dividido em três grupos. O primeiro é favorável à aliança com Dilma, liderado por Temer. O segundo, que tem à frente Quércia e Jarbas, defende a aliança com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), numa ruptura direta com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ainda existe a terceira ala da legenda que defende a candidatura própria.

O grupo pró-Serra aposta na queda de Dilma nas pesquisas de intenção de voto, o que poderia rachar a legenda em 2010 em diversos Estados. O PT e o PMDB enfrentam problemas em algumas localidades para selar a aliança --como na Bahia, onde o ministro peemedebista Geddel Vieira (Integração Nacional) quer disputar o governo contra o petista Jaques Wagner, atual governador.

O grupo pró-Dilma, por outro lado, diz ter apoio suficiente dentro do partido para avalizar a chapa com a petista. Temer é cotado para disputar a vice-presidência na chapa da ministra.

Já o grupo favorável à candidatura própria espera que, com a disposição de Requião de disputar o Palácio do Planalto, o partido caminhe para ampliar as discussões sobre a possibilidade de ter um peemedebista na corrida presidencial.

Diante das resistências internas, PMDB e PT decidiram criar uma comissão integrada por dez petistas e dez peemedebistas para discutir, em vários encontros, possíveis soluções para os impasses estaduais à aliança nacional entre as duas legendas.

A comissão, no entanto, é formada apenas por peemedebistas que apoiam a candidatura de Dilma. O grupo pró-Serra acabou isolado dentro da legenda, tentando nos bastidores minar o pré-acordo firmado entre o PT e o PMDB.

Comentários dos leitores
petra fan (32) 02/02/2010 21h26
petra fan (32) 02/02/2010 21h26
o sindicato que está no poder passou 20 anos jurando que queria governar para mudar "tudo isso que está aí".
hoje, tem uma escumalha a compor sua base de governo, institutos de pesquisa amigos que lhe conseguem amostras sortudas, e uma tropa de tonton macoutes a demonstrar sua verve "democrática" na internet.
é impressionante.
sem opinião
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Claudio Rocha (434) 02/02/2010 20h00
Claudio Rocha (434) 02/02/2010 20h00
Quando governo é atuante os desastres provocados pela natureza são diminuidas. O que ocorre em SP com as enchentes é igual ao que ocorreu no governo Bush em New Orleans, USA, com o KATRINA. onde o governo, todos sabiam a quem defendia e a quem representava. O que permitiu que um fenomeno da natureza devastasse a cidade, mostrando o sofrimento e a miseria que os poderosos tanto se empenham em esconder....São Paulo uma cidade triste, população se sente abandonada por aqueles no qual confiou seu voto.... Esse deveria ser o lema do PSDB: Brasil um Pais para poucos 5 opiniões
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Você sabia que no Paraguai (que não tem nenhum poço de petróleo) a gasolina custa R$ 1,45 o litro e sem adição de álcool . Na Argentina, Chile e Uruguai que juntos (somados os 3) produzem menos de 1/5 da produção brasileira, o preço da gasolina gira em torno de R$ 1,70 o litro e sem adição de álcool. Você sabia, que já desde o ano de 2007 e conforme anunciado aos "quatro ventos" pelo LULA e sua Ministra DILMA... o Brasil já é AUTO-SUFICIENTE em petróleo e possui a TERCEIRA maior reserva de petróleo do MUNDO.
Realmente, só tem uma explicação para pagarmos R$ 2,67 o litro: a GANÂNCIA do Governo com seus impostos e a busca desenfreada dos lucros exorbitantes da nossa querida e estimada estatal brasileira que refina o petróleo por ela mesma explorado nas "terras tupiniquins", então o "velho PT", lembram-se deles, quando oposição???Vão ao MP,contra o Serra devido as enchentes........e dá para entender???
8 opiniões
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