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08/11/2004
-
13h41
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reúne amanhã (dia 9), em um almoço, os líderes da base que sustenta seu governo. O encontro tem como objetivo fortalecer a base, que está rachada desde o resultado das eleições municipais do primeiro turno.
O presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), confirmou o encontro e classificou a crise dentro da base como uma normal "ressaca eleitoral". Na noite de hoje, em sua casa, João Paulo reúne todos os líderes partidários da Câmara, da base aliada e da oposição para tentar chegar a um acordo que destranque a pauta da Casa.
O deputado confirmou que vai levar aos líderes a proposta da oposição, para que o projeto do governo que cria o CFJ (Conselho Federal de Jornalismo) seja rejeitado. Em contrapartida, a oposição levantaria a obstrução que já dura quatro meses, e votaria as 21 medidas provisórias que trancam as votações em plenário.
"Não digo que aceitei a proposta de rejeitar o projeto do CFJ. Disse que recebi com carinho a proposta da oposição e vou levar aos demais líderes", afirmou. João Paulo disse estar confiante de que a pauta será desobstruída e afirmou que cada MP será negociada separadamente.
"Tenho certeza de que as medidas mais fáceis serão aprovadas rapidamente. Muitas terão que ser bem discutidas e negociadas e algumas devem ser rejeitadas. Cada uma das medidas exige debate e discussão", disse o deputado, descartando a possibilidade de um acordo para votação em bloco das MPs.
Governo
O líder do governo na Câmara, deputado Professor Luizinho (PT-SP), afirmou que o governo não vai tomar posição sobre a rejeição ou não do projeto do Conselho Federal de Jornalismo.
"O governo não concorda nem discorda. A Casa é que vai conduzir a votação. O projeto tem que ser votado de acordo com um amplo acordo conduzido por todos os líderes", afirmou.
Professor Luizinho voltou a criticar a oposição por estar impondo condições para levantar a obstrução e disse que os deputados não poderão continuar em "obstrução perpétua".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre líderes da base do governo
Lula reúne líderes e tenta acabar com racha na base no Congresso
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da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reúne amanhã (dia 9), em um almoço, os líderes da base que sustenta seu governo. O encontro tem como objetivo fortalecer a base, que está rachada desde o resultado das eleições municipais do primeiro turno.
O presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), confirmou o encontro e classificou a crise dentro da base como uma normal "ressaca eleitoral". Na noite de hoje, em sua casa, João Paulo reúne todos os líderes partidários da Câmara, da base aliada e da oposição para tentar chegar a um acordo que destranque a pauta da Casa.
O deputado confirmou que vai levar aos líderes a proposta da oposição, para que o projeto do governo que cria o CFJ (Conselho Federal de Jornalismo) seja rejeitado. Em contrapartida, a oposição levantaria a obstrução que já dura quatro meses, e votaria as 21 medidas provisórias que trancam as votações em plenário.
"Não digo que aceitei a proposta de rejeitar o projeto do CFJ. Disse que recebi com carinho a proposta da oposição e vou levar aos demais líderes", afirmou. João Paulo disse estar confiante de que a pauta será desobstruída e afirmou que cada MP será negociada separadamente.
"Tenho certeza de que as medidas mais fáceis serão aprovadas rapidamente. Muitas terão que ser bem discutidas e negociadas e algumas devem ser rejeitadas. Cada uma das medidas exige debate e discussão", disse o deputado, descartando a possibilidade de um acordo para votação em bloco das MPs.
Governo
O líder do governo na Câmara, deputado Professor Luizinho (PT-SP), afirmou que o governo não vai tomar posição sobre a rejeição ou não do projeto do Conselho Federal de Jornalismo.
"O governo não concorda nem discorda. A Casa é que vai conduzir a votação. O projeto tem que ser votado de acordo com um amplo acordo conduzido por todos os líderes", afirmou.
Professor Luizinho voltou a criticar a oposição por estar impondo condições para levantar a obstrução e disse que os deputados não poderão continuar em "obstrução perpétua".
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