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12/11/2004
-
20h24
JOSÉ EDUARDO RONDON
LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em SP e no RS
A polícia realizou hoje a reintegração de posse da fazenda Rio Pardo, em Iaras (282 km a noroeste de São Paulo), invadida pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) na última quarta-feira. Uma área invadida pelo movimento em Sarandi (RS) também foi desocupada hoje.
Segundo o delegado de Iaras, Fabiano Ferreira da Silva, a desocupação da fazenda Rio Pardo foi pacífica e os sem-terra foram levados para um acampamento nas imediações da fazenda Ninho Verde, também localizada na cidade.
O advogado dos proprietários da área, Paulo Salim Curiati, havia conseguido anteontem na Justiça o mandado que determinava a reintegração de posse da área.
Na quarta-feira, cerca de mil integrantes do MST tinham invadido a propriedade, com cerca de 20 mil hectares. Segundo Paulo Albuquerque, da coordenação estadual do movimento, o MST promoveu a invasão para protestar contra a demora do governo federal no processo de reforma agrária.
Segundo dados do MST, na fazenda Rio Pardo poderiam ser assentadas 4.000 famílias. No dia da invasão, integrantes do MST disseram que parte da fazenda era terra devoluta (suspeita de ter sido grilada) --informação negada pelo advogado Paulo Salim Curiati.
RS
Os 450 integrantes do MST que tinham invadido o Centro Tecnológico Agropecuário do Ministério da Agricultura, em Sarandi (RS), deixaram o local na noite de ontem.
O grupo, que havia invadido a área na última quarta-feira, retornou para dois acampamentos na BR-386, um no município e outro em Almirante Tamandaré.
Em encontro realizado na tarde desta quinta, na Delegacia Federal do Ministério da Agricultura, em Porto Alegre, representantes do governo federal e do MST chegaram a um acordo. Os sem-terra concordaram em deixar o local com a garantia de que uma área de aproximadamente 6.000 hectares no Estado iria ser preparada para receber famílias do movimento.
A pedido da Brigada Militar, que alegava falta de efetivo e dificuldades com o mau tempo, a Justiça Federal cancelou o prazo para a retirada das famílias, que venceria na manhã de hoje. O grupo, porém, deixou o local antes disso.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre reintegrações de posse
Polícia realiza reintegração de posse de fazenda em SP
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LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em SP e no RS
A polícia realizou hoje a reintegração de posse da fazenda Rio Pardo, em Iaras (282 km a noroeste de São Paulo), invadida pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) na última quarta-feira. Uma área invadida pelo movimento em Sarandi (RS) também foi desocupada hoje.
Segundo o delegado de Iaras, Fabiano Ferreira da Silva, a desocupação da fazenda Rio Pardo foi pacífica e os sem-terra foram levados para um acampamento nas imediações da fazenda Ninho Verde, também localizada na cidade.
O advogado dos proprietários da área, Paulo Salim Curiati, havia conseguido anteontem na Justiça o mandado que determinava a reintegração de posse da área.
Na quarta-feira, cerca de mil integrantes do MST tinham invadido a propriedade, com cerca de 20 mil hectares. Segundo Paulo Albuquerque, da coordenação estadual do movimento, o MST promoveu a invasão para protestar contra a demora do governo federal no processo de reforma agrária.
Segundo dados do MST, na fazenda Rio Pardo poderiam ser assentadas 4.000 famílias. No dia da invasão, integrantes do MST disseram que parte da fazenda era terra devoluta (suspeita de ter sido grilada) --informação negada pelo advogado Paulo Salim Curiati.
RS
Os 450 integrantes do MST que tinham invadido o Centro Tecnológico Agropecuário do Ministério da Agricultura, em Sarandi (RS), deixaram o local na noite de ontem.
O grupo, que havia invadido a área na última quarta-feira, retornou para dois acampamentos na BR-386, um no município e outro em Almirante Tamandaré.
Em encontro realizado na tarde desta quinta, na Delegacia Federal do Ministério da Agricultura, em Porto Alegre, representantes do governo federal e do MST chegaram a um acordo. Os sem-terra concordaram em deixar o local com a garantia de que uma área de aproximadamente 6.000 hectares no Estado iria ser preparada para receber famílias do movimento.
A pedido da Brigada Militar, que alegava falta de efetivo e dificuldades com o mau tempo, a Justiça Federal cancelou o prazo para a retirada das famílias, que venceria na manhã de hoje. O grupo, porém, deixou o local antes disso.
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