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14/11/2004
-
22h52
da Agência Folha, em Macapá (AP)
Libertado ontem à noite após cinco dias de prisão temporária, o prefeito de Macapá, João Henrique Pimentel (PT), disse que não comentaria as acusações de envolvimento num esquema de fraudes em licitações públicas.
"Sou prefeito de Macapá e agora só quero falar com meu povo", disse Pimentel ao sair da Polícia Federal. "Falo com a imprensa na quarta-feira", emendou.
Pimentel foi um dos 31 presos durante a Operação Pororoca, deflagrada pela PF no último dia 4.
Ele é acusado de pedir propina ao empresário Luiz Eduardo Corrêa, que, segundo a PF, liderava um esquema fraudulento para que sua construtora vencesse licitações de obras que recebiam verbas federais. A PF o indiciou por formação de quadrilha, corrupção passiva, desvio de dinheiro público e fraude em licitações.
O foco principal da corrupção estaria na revitalização do porto de Santana (AP). O volume total de recursos envolvidos nas fraudes é de cerca de R$ 103 milhões.
Prefeito de Macapá é libertado, mas se recusa a falar
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Libertado ontem à noite após cinco dias de prisão temporária, o prefeito de Macapá, João Henrique Pimentel (PT), disse que não comentaria as acusações de envolvimento num esquema de fraudes em licitações públicas.
"Sou prefeito de Macapá e agora só quero falar com meu povo", disse Pimentel ao sair da Polícia Federal. "Falo com a imprensa na quarta-feira", emendou.
Pimentel foi um dos 31 presos durante a Operação Pororoca, deflagrada pela PF no último dia 4.
Ele é acusado de pedir propina ao empresário Luiz Eduardo Corrêa, que, segundo a PF, liderava um esquema fraudulento para que sua construtora vencesse licitações de obras que recebiam verbas federais. A PF o indiciou por formação de quadrilha, corrupção passiva, desvio de dinheiro público e fraude em licitações.
O foco principal da corrupção estaria na revitalização do porto de Santana (AP). O volume total de recursos envolvidos nas fraudes é de cerca de R$ 103 milhões.
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