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18/11/2004
-
22h03
da Agência Folha, em Macapá
A Polícia Federal concluiu ontem o cumprimento dos 31 mandados de prisão da Operação Pororoca, deflagrada em 4 de novembro e que investiga um esquema de fraudes em obras públicas no Amapá.
O último acusado de participação nas fraudes que continuava foragido, o empresário paraense José Ivanildo dos Santos Lopes, entregou-se à PF anteontem à noite, em Macapá. A reportagem não conseguiu falar com ele ou com seu advogado.
Junto com Lopes, estão presos preventivamente o empresário amapaense Luiz Eduardo Corrêa, o sócio dele, Francisco Furtado Leite, o presidente da Companhia Docas de Santana (AP), Rodolfo Juarez e o secretário de obras de Macapá, Giovani Colleman. Eles negam as acusações.
A Operação Pororoca investiga fraudes em licitações de 17 obras nos municípios de Macapá, Santana e Oiapoque --o valor total das obras ultrapassa R$ 103 milhões.
Por meio de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, a PF chegou a uma rede de corrupção que beneficiava a empresa Método Norte Engenharia, que pertence a Corrêa, nas licitações públicas.
A PF indiciou por formação de quadrilha e fraude em licitações, entre outros crimes, os prefeitos de Macapá, João Henrique Pimentel (PT), e de Santana, Rosemiro Rocha (PL), acusados de envolvimento no esquema.
Presos temporariamente, os dois já foram colocados e liberdade e não quiseram falar se manifestar sobre o caso. O prefeito de Macapá cancelou uma entrevista coletiva alegando problemas de saúde.
O delegado Tardelli Boaventura, que preside o inquérito, acredita que o relatório será concluído no máximo em 30 dias e encaminhado ao Ministério Público Federal, para que seja apresentada a denúncia. Ele não descartou a possibilidade de haver novos pedidos de prisão. "Dependendo das investigações podemos pedir novos mandados, bem como inquirir novamente os indiciados."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Operação Pororoca
PF conclui cumprimento dos 31 mandados de prisão da Operação Pororoca
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A Polícia Federal concluiu ontem o cumprimento dos 31 mandados de prisão da Operação Pororoca, deflagrada em 4 de novembro e que investiga um esquema de fraudes em obras públicas no Amapá.
O último acusado de participação nas fraudes que continuava foragido, o empresário paraense José Ivanildo dos Santos Lopes, entregou-se à PF anteontem à noite, em Macapá. A reportagem não conseguiu falar com ele ou com seu advogado.
Junto com Lopes, estão presos preventivamente o empresário amapaense Luiz Eduardo Corrêa, o sócio dele, Francisco Furtado Leite, o presidente da Companhia Docas de Santana (AP), Rodolfo Juarez e o secretário de obras de Macapá, Giovani Colleman. Eles negam as acusações.
A Operação Pororoca investiga fraudes em licitações de 17 obras nos municípios de Macapá, Santana e Oiapoque --o valor total das obras ultrapassa R$ 103 milhões.
Por meio de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, a PF chegou a uma rede de corrupção que beneficiava a empresa Método Norte Engenharia, que pertence a Corrêa, nas licitações públicas.
A PF indiciou por formação de quadrilha e fraude em licitações, entre outros crimes, os prefeitos de Macapá, João Henrique Pimentel (PT), e de Santana, Rosemiro Rocha (PL), acusados de envolvimento no esquema.
Presos temporariamente, os dois já foram colocados e liberdade e não quiseram falar se manifestar sobre o caso. O prefeito de Macapá cancelou uma entrevista coletiva alegando problemas de saúde.
O delegado Tardelli Boaventura, que preside o inquérito, acredita que o relatório será concluído no máximo em 30 dias e encaminhado ao Ministério Público Federal, para que seja apresentada a denúncia. Ele não descartou a possibilidade de haver novos pedidos de prisão. "Dependendo das investigações podemos pedir novos mandados, bem como inquirir novamente os indiciados."
Especial
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