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30/11/2009 - 13h56

UNE nega irregularidades e diz que movimentos sociais são vítimas da mídia

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da Folha Online

A UNE (União Nacional dos Estudantes) divulgou nota hoje para negar irregularidades em convênios firmados com o Ministério da Cultura. Reportagem publicada ontem no jornal o "Estado de S. Paulo" informa que a UNE teria fraudado convênios, forjado orçamentos e não prestou contas de recursos públicos recebidos nos últimos dois anos.

A reportagem diz ainda que a UNE apresentou documentos de uma empresa de segurança fantasma para conseguir aprovar um patrocínio para o encontro nacional em Brasília.

O presidente da UNE, Augusto Chagas, diz em nota que a entidade "nunca contratou nenhuma das duas empresas, apenas fez orçamentos".

Na nota, Chagas critica a reportagem por ignorar "as dezenas de convênios públicos executados pela UNE nos últimos anos --todos absolutamente regulares". "Ignora também os pedidos de prorrogação de prazos feitos aos convênios citados, procedimento usual e que não tem nada de ilícito."

Chagas também critica a imprensa e chama a mídia de "despótica". "A grande imprensa oscila entre atacar os movimentos sociais ou ignorá-los --como fez recentemente com a marcha de mais de 50 mil trabalhadores reunidos em Brasília reivindicando a redução da jornada de trabalho."

Na nota, o presidente da UNE diz que "as organizações populares e democráticas devem ter energia para reagir prontamente". "É fundamental que o façam de maneira unificada, fortalecendo-se diante dos interesses poderosos que enfrentam. Que fique claro: o setor dominante tenta impedir as profundas transformações que estas organizações reivindicam e que são tão necessárias à emancipação do povo brasileiro e à conquista da real democracia no país."

Chagas afirma que às vésperas da "Conferência Nacional de Comunicação, o movimento social deve intensificar a luta pelos seus direitos". "O enfrentamento à despótica posição da mídia brasileira é um dos grandes desafios que o país terá na construção da democracia que queremos."

 

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