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02/12/2009 - 10h54

Relator no STJ terá de deixar caso Arruda em abril de 2010

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FREDERICO VASCONCELOS
da Folha de S.Paulo

O ministro Fernando Gonçalves, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ficará poucos meses como relator do inquérito que apura as suspeitas de corrupção no Distrito Federal. Deverá se aposentar em abril, ao completar 70 anos de idade, limite para a atuação dos juízes.

Até lá, as investigações sobre os três mensalões estarão a cargo de dois magistrados, ambos mineiros, com perfis distintos.

Joaquim Barbosa, relator da ação penal do mensalão do PT e do inquérito do mensalão do PSDB mineiro no Supremo Tribunal Federal, é oriundo do Ministério Público Federal. Gonçalves, relator do mensalão do DEM, teve curta atuação, nos anos 70, como procurador da República em Minas Gerais. No STJ, nunca comandou uma operação policial desse porte.

Barbosa foi nomeado por Lula, em 2003. Gonçalves, por Fernando Henrique, em 1996. Barbosa impôs celeridade ao processo do mensalão petista. Gonçalves tem a imagem de magistrado mais lento e liberal. Foi relator de processos contra desembargadores federais de São Paulo, suspeitos de enriquecimento ilícito, que tramitaram durante anos no STJ.

Numa das ações, quando a defesa tentou adiar mais uma vez o julgamento, foi tolerante. Disse que "fez muita vista grossa" quanto aos prazos não cumpridos pelos advogados.

Na operação envolvendo o governador do DF, José Roberto Arruda, não há sinais de morosidade. O inquérito chegou às suas mãos no final de setembro.

Cauteloso, o ministro seguiu à risca a sugestão que fez em 2007, como coordenador-geral da Justiça Federal, quando recomendou que a Polícia Federal evitasse abusos nas diligências de busca e apreensão.

Na Operação Caixa de Pandora, proibiu a convocação prévia da imprensa, o uso ostensivo de vestimentas da Polícia Federal e a exposição desnecessária de armamentos pesados. E, assim como Barbosa fez na ação do mensalão petista, retirou o segredo de justiça imposto ao inquérito, tão logo foi concluída a operação.

Comentários dos leitores
Igor Bevilaqua (857) 02/02/2010 12h10
Igor Bevilaqua (857) 02/02/2010 12h10
Corruptos de plantão nem bem entraram e já são caríssimos, dispendiosos..., esse dinheiro gasto, jamais vai voltar para o povo em um "custo benefício" adequado..., toda essa dinheirama R$ 613.000,00 ou R$ 7.000.000,00 não voltará jamais à população em forma de benefício algum..., vai sim rechear contas no exterior ou então meias e cuecas além de bolsas..., eles não tem um pingo de vergonha, são caras de pau e tem "CERTEZA DA IMPUNIDADE"..., impunidade essa apoiada totalmente pelo malfadado "stf". sem opinião
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helio marinho (55) 30/01/2010 21h07
helio marinho (55) 30/01/2010 21h07
É a Republica das "Alices",o Estado dos "Vigários",com essas ridiculas reuniões,de organizações criminosas,que tem o sinonimo partidos politicos,são guangues cuidando dos seus proprios e esclusos interesses,fazendo estripulias para fazer crê,que tudo que foi feito,mostrado e visto,não passou de um engano uma ilusão que nada realmente aconteceu e que o fim não era da corrupçao que assola e devasta o País em todos os seus segmentos;se fosse de fato houvesse uma justiça de "clareza solar",injetaria cianureto em cada um dos envolvidos diretamente nesse criminosos hediondo,que cometeram e comentem crimes contra os cidadões,o povo,a sociedade e contra o Estado;e sendo assim suas leis seriam levado a serio,e seus cidadões protegidos e a sociedade respeitada;um Estado que não é temido jamais sera amado e respeitado,pois, o amor a Deus vem do temor do inferno,mas como essas criaturas abominaveis não respeitam e nem crêem em nada,de a eles a ponta da agulha. 2 opiniões
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flavio petry (21) 30/01/2010 16h20
flavio petry (21) 30/01/2010 16h20
Num país de politicos incoerentes com os programas partidários, Aécio Neves foi coerente: Presidente da Republica ou Senador. 1 opinião
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