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03/12/2009 - 11h26

Governo do DF diz que panetones também foram comprados em 2006 e 2008

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MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília

A Secretaria de Desenvolvimento Social do GDF (Governo do Distrito Federal) negou nesta quinta-feira que o lançamento do edital para a compra de 120 mil panetones tenha relação com a operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, que investiga suposto esquema de corrupção no governo.

Segundo a secretaria, o mesmo número de panetones foi adquirido no ano passado para o programa social "Vida Melhor", que tem 120 mil famílias beneficiadas.

Em 2008, 120 mil panetones foram comprados no pregão número 1401 por R$ 1,90 a unidade, totalizando R$ 582 mil. A empresa vencedora foi a Comércio de Alimentos Limitada.

No ano passado, o edital foi lançado apenas em 15 de dezembro. De acordo com a secretaria, os panetones também teriam sido comprados em 2006.

A ação da PF, que chegou a vasculhar a residência oficial de Águas Claras, foi deflagrada no mesmo dia em que Secretaria de Planejamento de Arruda abriu a licitação 1291/09 para a compra dos panetones.

As inscrições para empresas interessadas em fornecer os panetones começaram na sexta e terminam no próximo dia 10, quando, em outra frente, também será julgado o processo de expulsão de Arruda dos quadros do DEM.

No edital, o GDF determina que o panetone deve ser do "tipo tradicional, com frutas cristalizadas e embalagem com 400 gramas".

Após ser flagrado em um vídeo gravado, em 2006, pelo ex-secretário Durval Barbosa --que colaborou com a PF e é apontado como o operador do esquema de corrupção-- recebendo R$ 50 mil, o governador justificou que o dinheiro foi arrecadado por empresários e políticos para a compra de panetones e brinquedos para ser distribuído a crianças carentes no Natal.

Em entrevista à Folha publicada nesta quarta-feira, Arruda reforçou a tese de que os recursos foram aplicados em ações sociais.

"Para mim, pessoalmente, ele deu o que aparece naquele vídeo que apareceu, que deve ser de dezembro de 2004 ou dezembro de 2005. Foi para as minhas campanhas sociais de final de ano que eu faço há dez anos. Virou piada, porque é panetone, mas no fundo é verdade mesmo. Eu entrego panetone nas creches, nos asilos, tudo isso. Essa [doação em dinheiro de Durval] foi a única que eu recebi pessoalmente. Mas na campanha ele foi para o comitê. Ajudou muito", disse.

Comentários dos leitores
Igor Bevilaqua (857) 02/02/2010 12h10
Igor Bevilaqua (857) 02/02/2010 12h10
Corruptos de plantão nem bem entraram e já são caríssimos, dispendiosos..., esse dinheiro gasto, jamais vai voltar para o povo em um "custo benefício" adequado..., toda essa dinheirama R$ 613.000,00 ou R$ 7.000.000,00 não voltará jamais à população em forma de benefício algum..., vai sim rechear contas no exterior ou então meias e cuecas além de bolsas..., eles não tem um pingo de vergonha, são caras de pau e tem "CERTEZA DA IMPUNIDADE"..., impunidade essa apoiada totalmente pelo malfadado "stf". sem opinião
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helio marinho (55) 30/01/2010 21h07
helio marinho (55) 30/01/2010 21h07
É a Republica das "Alices",o Estado dos "Vigários",com essas ridiculas reuniões,de organizações criminosas,que tem o sinonimo partidos politicos,são guangues cuidando dos seus proprios e esclusos interesses,fazendo estripulias para fazer crê,que tudo que foi feito,mostrado e visto,não passou de um engano uma ilusão que nada realmente aconteceu e que o fim não era da corrupçao que assola e devasta o País em todos os seus segmentos;se fosse de fato houvesse uma justiça de "clareza solar",injetaria cianureto em cada um dos envolvidos diretamente nesse criminosos hediondo,que cometeram e comentem crimes contra os cidadões,o povo,a sociedade e contra o Estado;e sendo assim suas leis seriam levado a serio,e seus cidadões protegidos e a sociedade respeitada;um Estado que não é temido jamais sera amado e respeitado,pois, o amor a Deus vem do temor do inferno,mas como essas criaturas abominaveis não respeitam e nem crêem em nada,de a eles a ponta da agulha. 2 opiniões
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flavio petry (21) 30/01/2010 16h20
flavio petry (21) 30/01/2010 16h20
Num país de politicos incoerentes com os programas partidários, Aécio Neves foi coerente: Presidente da Republica ou Senador. 1 opinião
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