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03/12/2009 - 11h58

DEM tenta preservar vice-governador de escândalo no DF

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O DEM trabalha nos bastidores para preservar o vice-governador do Distrito Federal, Paulo Octávio (DEM), acusado de envolvimento no esquema de pagamento de propina a aliados no DF. Como não há até agora imagens do vice recebendo dinheiro no "mensalão do DEM", o partido espera conseguir mantê-lo distante das acusações para que o partido não fique sem opções de nomes para as eleições de 2010 no DF.

O partido abriu, até agora, processo de expulsão do governador José Roberto Arruda (DEM) dos quadros da legenda. No processo, não há nenhuma menção ao nome de Paulo Octávio ou aos demais democratas que estariam envolvidos no esquema de corrupção --entre eles o presidente licenciado da Câmara Legislativa do DF, Leonardo Prudente (DEM), flagrado guardando dinheiro nas meias.

Oficialmente, democratas afirmam que não houve processo contra Paulo Octávio porque ninguém fez questionamentos contra o vice-governador perante a executiva do partido. Nos bastidores, porém, parlamentares do partido admitem que a intenção é evitar danos à imagem do vice.

O vice-governador tem o nome citado em diversas conversas de Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais do governo do DF, como um dos destinatários de recursos de empresários para o suposto esquema de propina. Octávio também tem ligações com empresários que teriam repassado dinheiro a integrantes do governo do Distrito Federal.

O democrata, porém, não aparece em nenhuma das imagens divulgadas publicamente até agora --o que, na avaliação do DEM, é positivo para mantê-lo no partido. Arruda, ao contrário, foi flagrado por Barbosa em 2006 recebendo dinheiro do ex-secretário durante a campanha eleitoral.

O governador argumenta que o dinheiro foi declarado à Justiça Eleitoral e utilizado para a compra de cestas básicas, panetones e outros artigos distribuídos à população de baixa renda do DF.

Expulsão

O DEM fixou o dia 10 de dezembro como prazo para que Arruda apresente sua defesa no processo de expulsão. A maioria do partido, porém, dá como certo o seu desligamento da legenda para que a legenda dê uma resposta à sociedade em relação ao escândalo do mensalão.

Se Arruda for expulso do partido, ele estará impossibilitado de disputar a reeleição em 2010 --uma vez que o prazo para filiações partidárias previsto pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para os candidatos às eleições do ano que vem terminou no início de outubro. Sem partido, o democrata é proibido de entrar na disputa.

Paulo Octávio seria uma alternativa para o DEM no DF. Nas eleições de 2006, ele e Arruda travaram uma disputa interna para disputar o governo do Distrito Federal. Arruda ganhou o páreo, mas havia firmado acordo para Octávio ser o cabeça de chapa nas eleições do ano que vem.

Há poucos meses, Arruda quebrou o acordo em consenso com Paulo Octávio para disputar novamente o governo do DF em 2010.

Comentários dos leitores
Igor Bevilaqua (857) 02/02/2010 12h10
Igor Bevilaqua (857) 02/02/2010 12h10
Corruptos de plantão nem bem entraram e já são caríssimos, dispendiosos..., esse dinheiro gasto, jamais vai voltar para o povo em um "custo benefício" adequado..., toda essa dinheirama R$ 613.000,00 ou R$ 7.000.000,00 não voltará jamais à população em forma de benefício algum..., vai sim rechear contas no exterior ou então meias e cuecas além de bolsas..., eles não tem um pingo de vergonha, são caras de pau e tem "CERTEZA DA IMPUNIDADE"..., impunidade essa apoiada totalmente pelo malfadado "stf". sem opinião
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helio marinho (55) 30/01/2010 21h07
helio marinho (55) 30/01/2010 21h07
É a Republica das "Alices",o Estado dos "Vigários",com essas ridiculas reuniões,de organizações criminosas,que tem o sinonimo partidos politicos,são guangues cuidando dos seus proprios e esclusos interesses,fazendo estripulias para fazer crê,que tudo que foi feito,mostrado e visto,não passou de um engano uma ilusão que nada realmente aconteceu e que o fim não era da corrupçao que assola e devasta o País em todos os seus segmentos;se fosse de fato houvesse uma justiça de "clareza solar",injetaria cianureto em cada um dos envolvidos diretamente nesse criminosos hediondo,que cometeram e comentem crimes contra os cidadões,o povo,a sociedade e contra o Estado;e sendo assim suas leis seriam levado a serio,e seus cidadões protegidos e a sociedade respeitada;um Estado que não é temido jamais sera amado e respeitado,pois, o amor a Deus vem do temor do inferno,mas como essas criaturas abominaveis não respeitam e nem crêem em nada,de a eles a ponta da agulha. 2 opiniões
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flavio petry (21) 30/01/2010 16h20
flavio petry (21) 30/01/2010 16h20
Num país de politicos incoerentes com os programas partidários, Aécio Neves foi coerente: Presidente da Republica ou Senador. 1 opinião
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