Publicidade
Publicidade
Vídeo que cita cúpula do PMDB não foi repassado para a PF
Publicidade
MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília
O vídeo divulgado nesta semana que menciona nomes da cúpula do PMDB não foi entregue para a Polícia Federal. O vídeo mostra uma conversa entre Durval Barbosa, o colaborador da Polícia Federal na Operação Caixa de Pandora, com o empresário Alcyr Collaço --que foi flagrado colocando dinheiro na cueca.
Na conversa, eles comentam que teriam R$ 1 milhão para dividir entre quatro deputados federais do PMDB: Michel Temer(SP), Tadeu Filippelli (DF), Henrique Eduardo Alves (RN) e Eduardo Cunha (RJ).
Num dos trechos do vídeo, Durval diz que Arruda dava 1 milhão para Filipelli. Collaço o interrompe e diz: "São 800 pau. R$ 500 mil para o Filippelli [....] vai R$ 100 mil para o Michel, R$ 100 mil para o Eduardo e R$ 100 para o Henrique Alves"
De acordo com reportagem da Folha, esse é o grupo que chancelou a permanência de Filippelli no comando do PMDB-DF, forçando a saída de Joaquim Roriz do partido em setembro. Roriz foi rifado com a aliança dos peemedebistas com o governador José Roberto Arruda (DEM).
Outro lado
Temer negou as denúncias. "Meu nome está em evidência. Não há absolutamente nada. Eu não tenho relações pessoais com o governador Arruda, mas mantenho relação política. Não sei por qual razão se destinaria verba para mim. É mais uma infâmia, lamento dizer isso", disse.
Henrique Eduardo Alves classificou de "incabíveis e despropositadas" as denúncias de que a cúpula do partido teria recebido propina no esquema do mensalão do DEM no Distrito Federal.
Em nota, Alves disse que não mantém qualquer relação com Alcyr Collaço, dono do jornal Tribuna do Brasil, e Durval Barbosa.
"Estou indignado e perplexo com o conteúdo dos diálogos inverídicos, levianos e caluniosos. Vou tomar todas as providências jurídicas visando à reparação e, inclusive, ingressei com a primeira queixa-crime, hoje, contra o responsável pela citação [Collaço]", disse.
O deputado afirmou que também vai ingressar com outras ações cíveis e criminais até a semana que vem contra Collaço. "São vídeos divulgados de forma apócrifa, contendo diálogos entre pessoas as quais não conheço e não tenho qualquer relação, além de desqualificadas", afirmou.
Filipelli disse que as denúncias têm como objetivo pressionar a legenda para tomar uma "decisão açodada" em relação ao governo Arruda. "Pressionam para que retiremos imediatamente da composição do governo os quadros técnicos que pertencem ao PMDB e que ocupam funções estratégicas no governo do Distrito Federal. O que nos faz insistir em uma decisão tomada com serenidade é a preocupação com o futuro de Brasília e os projetos estruturantes que a preparam para ser uma das sedes da Copa do Mundo e para a comemoração dos seus 50 anos", disse o deputado em nota.
Leia mais sobre investigações no DF
- Manifestantes continuam na Câmara do DF em protesto por impeachment de Arruda
- Empresário se diz vítima de cobrança de propina e pede impeachment de Arruda
- Cristovam começa a coletar assinaturas no Senado para criar a CPI do mensalão do DEM
- Procuradoria rejeita pedidos de impeachment que atingiam Paulo Octávio
Outras notícias de política
- PT faz festa para homenagear ex-presidentes do partido e réus do mensalão
- Grupo do PSOL pró-candidatura própria se reúne para definir estratégia
- Aécio diz que Azeredo é vítima de conturbado momento político e defende senador
Especial
Livraria
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice
avalie fechar
avalie fechar
avalie fechar