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04/12/2009 - 19h06

Vídeo que cita cúpula do PMDB não foi repassado para a PF

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MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília

O vídeo divulgado nesta semana que menciona nomes da cúpula do PMDB não foi entregue para a Polícia Federal. O vídeo mostra uma conversa entre Durval Barbosa, o colaborador da Polícia Federal na Operação Caixa de Pandora, com o empresário Alcyr Collaço --que foi flagrado colocando dinheiro na cueca.

Na conversa, eles comentam que teriam R$ 1 milhão para dividir entre quatro deputados federais do PMDB: Michel Temer(SP), Tadeu Filippelli (DF), Henrique Eduardo Alves (RN) e Eduardo Cunha (RJ).

Num dos trechos do vídeo, Durval diz que Arruda dava 1 milhão para Filipelli. Collaço o interrompe e diz: "São 800 pau. R$ 500 mil para o Filippelli [....] vai R$ 100 mil para o Michel, R$ 100 mil para o Eduardo e R$ 100 para o Henrique Alves"

De acordo com reportagem da Folha, esse é o grupo que chancelou a permanência de Filippelli no comando do PMDB-DF, forçando a saída de Joaquim Roriz do partido em setembro. Roriz foi rifado com a aliança dos peemedebistas com o governador José Roberto Arruda (DEM).

Vídeo

Outro lado

Temer negou as denúncias. "Meu nome está em evidência. Não há absolutamente nada. Eu não tenho relações pessoais com o governador Arruda, mas mantenho relação política. Não sei por qual razão se destinaria verba para mim. É mais uma infâmia, lamento dizer isso", disse.

Henrique Eduardo Alves classificou de "incabíveis e despropositadas" as denúncias de que a cúpula do partido teria recebido propina no esquema do mensalão do DEM no Distrito Federal.

Em nota, Alves disse que não mantém qualquer relação com Alcyr Collaço, dono do jornal Tribuna do Brasil, e Durval Barbosa.

"Estou indignado e perplexo com o conteúdo dos diálogos inverídicos, levianos e caluniosos. Vou tomar todas as providências jurídicas visando à reparação e, inclusive, ingressei com a primeira queixa-crime, hoje, contra o responsável pela citação [Collaço]", disse.

O deputado afirmou que também vai ingressar com outras ações cíveis e criminais até a semana que vem contra Collaço. "São vídeos divulgados de forma apócrifa, contendo diálogos entre pessoas as quais não conheço e não tenho qualquer relação, além de desqualificadas", afirmou.

Filipelli disse que as denúncias têm como objetivo pressionar a legenda para tomar uma "decisão açodada" em relação ao governo Arruda. "Pressionam para que retiremos imediatamente da composição do governo os quadros técnicos que pertencem ao PMDB e que ocupam funções estratégicas no governo do Distrito Federal. O que nos faz insistir em uma decisão tomada com serenidade é a preocupação com o futuro de Brasília e os projetos estruturantes que a preparam para ser uma das sedes da Copa do Mundo e para a comemoração dos seus 50 anos", disse o deputado em nota.

Comentários dos leitores
Igor Bevilaqua (857) 02/02/2010 12h10
Igor Bevilaqua (857) 02/02/2010 12h10
Corruptos de plantão nem bem entraram e já são caríssimos, dispendiosos..., esse dinheiro gasto, jamais vai voltar para o povo em um "custo benefício" adequado..., toda essa dinheirama R$ 613.000,00 ou R$ 7.000.000,00 não voltará jamais à população em forma de benefício algum..., vai sim rechear contas no exterior ou então meias e cuecas além de bolsas..., eles não tem um pingo de vergonha, são caras de pau e tem "CERTEZA DA IMPUNIDADE"..., impunidade essa apoiada totalmente pelo malfadado "stf". sem opinião
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helio marinho (55) 30/01/2010 21h07
helio marinho (55) 30/01/2010 21h07
É a Republica das "Alices",o Estado dos "Vigários",com essas ridiculas reuniões,de organizações criminosas,que tem o sinonimo partidos politicos,são guangues cuidando dos seus proprios e esclusos interesses,fazendo estripulias para fazer crê,que tudo que foi feito,mostrado e visto,não passou de um engano uma ilusão que nada realmente aconteceu e que o fim não era da corrupçao que assola e devasta o País em todos os seus segmentos;se fosse de fato houvesse uma justiça de "clareza solar",injetaria cianureto em cada um dos envolvidos diretamente nesse criminosos hediondo,que cometeram e comentem crimes contra os cidadões,o povo,a sociedade e contra o Estado;e sendo assim suas leis seriam levado a serio,e seus cidadões protegidos e a sociedade respeitada;um Estado que não é temido jamais sera amado e respeitado,pois, o amor a Deus vem do temor do inferno,mas como essas criaturas abominaveis não respeitam e nem crêem em nada,de a eles a ponta da agulha. 2 opiniões
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flavio petry (21) 30/01/2010 16h20
flavio petry (21) 30/01/2010 16h20
Num país de politicos incoerentes com os programas partidários, Aécio Neves foi coerente: Presidente da Republica ou Senador. 1 opinião
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