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12/12/2004
-
14h28
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
Os caciques que comandam a convenção do PMDB neste domingo, em Brasília, estão no Tribunal de Justiça do Distrito Federal para tentar recurso contra a liminar do desembargador Asdrúbal Nascimento. Ele acatou o recurso do senador Ney Suassuna (PMDB-PB) e suspendeu a convenção do partido.
Apesar da liminar, a legenda segue reunida na capital federal. O presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), disse que não há uma convenção oficial e o encontro é apenas informal, para ouvir a opinião dos partidários sobre as questões colocadas.
Além de Temer, estão no TJ o deputado Eliseu Padilha (RS), o presidente estadual do PMDB em São Paulo, Orestes Quércia, o governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigoto, e ex-governador do Rio Anthony Garotinho.
"Ainda temos vários recursos. O primeiro é o pedido para que o desembargador reconsidere a decisão, e o segundo é um mandado de segurança. Vamos recorrer até o último prazo", disse Temer.
Apesar da liminar e da discussão ser considerada informal, a convenção discute três questões neste domingo: a entrega dos cargos, a candidatura própria à Presidência em 2006 e o fechamento de questão nas decisões da executiva. Se este último ponto for aprovado, os integrantes do partido serão obrigados a votar de acordo com a decisão da Executiva, independente de suas posições pessoais, sob pena de punição.
O quarto item que seria discutido, a mudança do nome da legenda de PMDB para MDB, foi derrubado em comum acordo pelos diretórios regionais.
Dos 27 diretórios regionais do país --26 Estados mais Distrito Federal--, apenas cinco não mandaram representantes, os comandados por govenistas: Alagoas (Renan Calheiros), Paraíba (Ney Suassuna), Mato Grosso (Carlos Bezerra), Rondônia (Amir Lando) e Rio Grande do Norte (Henrique Eduardo Alves).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a convenção do PMDB
Caciques do PMDB tentam suspender liminar contra convenção
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da Folha Online, em Brasília
Os caciques que comandam a convenção do PMDB neste domingo, em Brasília, estão no Tribunal de Justiça do Distrito Federal para tentar recurso contra a liminar do desembargador Asdrúbal Nascimento. Ele acatou o recurso do senador Ney Suassuna (PMDB-PB) e suspendeu a convenção do partido.
Apesar da liminar, a legenda segue reunida na capital federal. O presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), disse que não há uma convenção oficial e o encontro é apenas informal, para ouvir a opinião dos partidários sobre as questões colocadas.
Além de Temer, estão no TJ o deputado Eliseu Padilha (RS), o presidente estadual do PMDB em São Paulo, Orestes Quércia, o governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigoto, e ex-governador do Rio Anthony Garotinho.
"Ainda temos vários recursos. O primeiro é o pedido para que o desembargador reconsidere a decisão, e o segundo é um mandado de segurança. Vamos recorrer até o último prazo", disse Temer.
Apesar da liminar e da discussão ser considerada informal, a convenção discute três questões neste domingo: a entrega dos cargos, a candidatura própria à Presidência em 2006 e o fechamento de questão nas decisões da executiva. Se este último ponto for aprovado, os integrantes do partido serão obrigados a votar de acordo com a decisão da Executiva, independente de suas posições pessoais, sob pena de punição.
O quarto item que seria discutido, a mudança do nome da legenda de PMDB para MDB, foi derrubado em comum acordo pelos diretórios regionais.
Dos 27 diretórios regionais do país --26 Estados mais Distrito Federal--, apenas cinco não mandaram representantes, os comandados por govenistas: Alagoas (Renan Calheiros), Paraíba (Ney Suassuna), Mato Grosso (Carlos Bezerra), Rondônia (Amir Lando) e Rio Grande do Norte (Henrique Eduardo Alves).
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