Publicidade
Publicidade
12/12/2004
-
16h04
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), pediu ao desembargador Asdrúbal Nascimento, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, que reconsidere a decisão que suspendeu a convenção do partido.
"Eu tinha esperança que isso fosse resolvido ainda hoje, mas não acredito que seja possível", disse Temer. A convenção de hoje decide a permanência ou o afastamento do partido da base governista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo ele, o PMDB quer que o desembargador casse a liminar ou reconsidere a decisão, o que pode ser feito até as 17h. Caso isso não aconteça, o resultado da convenção de hoje vai valer apenas como uma consulta informal às bases sobre os rumos que o PMDB deve tomar.
Temer disse ao desembargador que a decisão judicial foi tomada com base nas decisões da última reunião da Executiva do partido e que a convenção de hoje foi convocada no dia 10 de novembro.
O presidente do PMDB disse ainda que, se a convenção não for legalizada, o resultado do encontro informal será levado para a Executiva do partido na forma de um indicativo do que o PMDB quer.
O deputado também descartou a idéia da convocação de uma nova reunião da Executiva para decidir o afastamento dos dois ministros do PMDB --Eunício Oliveira (Comunicações) e Amir Lando (Previdência Social)-- do quadro partidário.
Discussão
Apesar da liminar e da discussão ser considerada informal, a convenção discute três questões neste domingo: a entrega dos cargos, a candidatura própria à Presidência em 2006 e o fechamento de questão nas decisões da executiva. Se este último ponto for aprovado, os integrantes do partido serão obrigados a votar de acordo com a decisão da Executiva, independente de suas posições pessoais, sob pena de punição.
O quarto item que seria discutido, a mudança do nome da legenda de PMDB para MDB, foi derrubado em comum acordo pelos diretórios regionais.
Dos 27 diretórios regionais do país --26 Estados mais Distrito Federal--, apenas cinco não mandaram representantes, os comandados por governistas: Alagoas (Renan Calheiros), Paraíba (Ney Suassuna), Mato Grosso (Carlos Bezerra), Rondônia (Amir Lando) e Rio Grande do Norte (Henrique Eduardo Alves).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a convenção do PMDB
Temer pede a desembargador que reconsidere liminar contra convenção
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), pediu ao desembargador Asdrúbal Nascimento, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, que reconsidere a decisão que suspendeu a convenção do partido.
"Eu tinha esperança que isso fosse resolvido ainda hoje, mas não acredito que seja possível", disse Temer. A convenção de hoje decide a permanência ou o afastamento do partido da base governista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo ele, o PMDB quer que o desembargador casse a liminar ou reconsidere a decisão, o que pode ser feito até as 17h. Caso isso não aconteça, o resultado da convenção de hoje vai valer apenas como uma consulta informal às bases sobre os rumos que o PMDB deve tomar.
Temer disse ao desembargador que a decisão judicial foi tomada com base nas decisões da última reunião da Executiva do partido e que a convenção de hoje foi convocada no dia 10 de novembro.
O presidente do PMDB disse ainda que, se a convenção não for legalizada, o resultado do encontro informal será levado para a Executiva do partido na forma de um indicativo do que o PMDB quer.
O deputado também descartou a idéia da convocação de uma nova reunião da Executiva para decidir o afastamento dos dois ministros do PMDB --Eunício Oliveira (Comunicações) e Amir Lando (Previdência Social)-- do quadro partidário.
Discussão
Apesar da liminar e da discussão ser considerada informal, a convenção discute três questões neste domingo: a entrega dos cargos, a candidatura própria à Presidência em 2006 e o fechamento de questão nas decisões da executiva. Se este último ponto for aprovado, os integrantes do partido serão obrigados a votar de acordo com a decisão da Executiva, independente de suas posições pessoais, sob pena de punição.
O quarto item que seria discutido, a mudança do nome da legenda de PMDB para MDB, foi derrubado em comum acordo pelos diretórios regionais.
Dos 27 diretórios regionais do país --26 Estados mais Distrito Federal--, apenas cinco não mandaram representantes, os comandados por governistas: Alagoas (Renan Calheiros), Paraíba (Ney Suassuna), Mato Grosso (Carlos Bezerra), Rondônia (Amir Lando) e Rio Grande do Norte (Henrique Eduardo Alves).
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice