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08/12/2009 - 19h25

Veja as etapas de tramitação dos pedidos de impeachment contra Arruda

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da Folha Online

A Câmara Legislativa do Distrito Federal deve instalar nesta quarta-feira uma comissão especial para analisar os três pedidos de impeachment protocolados contra o governador José Roberto Arruda (DEM) por crime de responsabilidade.

Foram aceitos os processos apresentados pelo presidente do PT no DF, Chico Vigilante, pelo advogado Evilásio dos Santos e pela presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Estefânia Viveiros.

A Procuradoria ainda não deu parecer sobre o pedido de impeachment protocolado pela representante da OAB contra o vice-governador Paulo Octavio (DEM).

Veja abaixo como funciona a tramitação desses processos:

De acordo com a lei federal 1.079/50, que define os crimes de responsabilidade e regula o processo de julgamento, o roteiro a ser seguido nos processos de impeachment contra o governador pelas assembleias legislativas e pela Câmara Legislativa do Distrito federal é o seguinte:

1. Admissibilidade da denúncia - Análise da Procuradoria da Câmara Legislativa para saber se o pedido cumpre todos os requisitos legais. Nesta fase, é avaliado, por exemplo, se os pedidos de afastamento são apresentados por cidadãos, como exige a Constituição Federal.

2. Acolhida a denúncia pela procuradoria, o pedido é lido em plenário.

3. Eleição de uma Comissão Especial, da qual participem representantes de todos os partidos, seguindo a proporcionalidade. Essa Comissão Especial deverá reunir-se dentro de 48 horas após a leitura do requerimento de sua criação no plenário.

4. Depois de eleger seu presidente e relator, a comissão especial emitirá parecer, dentro do prazo de dez dias, que deverá concluir se a denúncia deve ser ou não objeto de deliberação pelo plenário. Dentro desse prazo, a Comissão poderá realizar diligências para esclarecer dúvidas sobre a denúncia

5. Em 48 horas após a publicação, o parecer da Comissão Especial será incluído em primeiro lugar das votações da Casa. Cinco representantes de cada partido poderão falar, durante uma hora, sobre o parecer, ressalvado ao relator da Comissão Especial o direito de responder a cada um.

6. Votação do parecer da Comissão Especial pelo plenário da Câmara Legislativa.

7. Caso a decisão seja pela continuidade do processo, a Casa abrirá o prazo de 20 dias para o governador apresentar defesa.

8. Após a apresentação da defesa de Arruda, um novo parecer deve ser produzido pela Comissão Especial sobre a procedência da acusação ou não em dez dias.

10. Publicado e distribuído esse parecer, o texto será incluído na ordem do dia da sessão imediata para ser submetido a duas discussões, com o interstício de 48 horas entre uma e outra (art. 22, º 3º).

11. Encerrada a discussão do parecer, ele será submetido à votação nominal e aberta, não sendo permitidas então, questões de ordem, nem encaminhamento de votação. A votação será nominal e ostensiva e o parecer deverá ser aprovado por 16 dos 24 deputados distritais. Em caso de aprovação, o governador é afastado por 120 dias.

12. Começa o processo de cassação que será analisado por um tribunal composto por cinco desembargadores do TJ-DF e cinco deputados distritais.

Com informações da Câmara Legislativa do DF

Comentários dos leitores
Igor Bevilaqua (857) 02/02/2010 12h10
Igor Bevilaqua (857) 02/02/2010 12h10
Corruptos de plantão nem bem entraram e já são caríssimos, dispendiosos..., esse dinheiro gasto, jamais vai voltar para o povo em um "custo benefício" adequado..., toda essa dinheirama R$ 613.000,00 ou R$ 7.000.000,00 não voltará jamais à população em forma de benefício algum..., vai sim rechear contas no exterior ou então meias e cuecas além de bolsas..., eles não tem um pingo de vergonha, são caras de pau e tem "CERTEZA DA IMPUNIDADE"..., impunidade essa apoiada totalmente pelo malfadado "stf". sem opinião
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helio marinho (55) 30/01/2010 21h07
helio marinho (55) 30/01/2010 21h07
É a Republica das "Alices",o Estado dos "Vigários",com essas ridiculas reuniões,de organizações criminosas,que tem o sinonimo partidos politicos,são guangues cuidando dos seus proprios e esclusos interesses,fazendo estripulias para fazer crê,que tudo que foi feito,mostrado e visto,não passou de um engano uma ilusão que nada realmente aconteceu e que o fim não era da corrupçao que assola e devasta o País em todos os seus segmentos;se fosse de fato houvesse uma justiça de "clareza solar",injetaria cianureto em cada um dos envolvidos diretamente nesse criminosos hediondo,que cometeram e comentem crimes contra os cidadões,o povo,a sociedade e contra o Estado;e sendo assim suas leis seriam levado a serio,e seus cidadões protegidos e a sociedade respeitada;um Estado que não é temido jamais sera amado e respeitado,pois, o amor a Deus vem do temor do inferno,mas como essas criaturas abominaveis não respeitam e nem crêem em nada,de a eles a ponta da agulha. 2 opiniões
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flavio petry (21) 30/01/2010 16h20
flavio petry (21) 30/01/2010 16h20
Num país de politicos incoerentes com os programas partidários, Aécio Neves foi coerente: Presidente da Republica ou Senador. 1 opinião
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