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Petista pede investigação de supostos abusos da PM em confronto com manifestantes no DF
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MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília
Um dia após a ação da Polícia Militar contra manifestantes pró-impeachment do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal e a Comissão de Direito Humanos da Câmara Legislativa local pediram que a Procuradoria Geral da República investigue se houve excesso na operação.
As duas comissões ainda vão protocolar uma representação contra a Secretaria de Segurança Pública do DF e a direção da PM.
Para a presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputada Erika Kokay (PT), o governador usou a força do Estado para intimidar a população. "É inadmissível, em um Estado democrático de Direito, que o governador Arruda use um batalhão de choque para calar o povo do DF", disse.
Ontem, a Polícia Militar entrou em confronto com manifestantes que realizaram uma passeata no centro de Brasília pedindo a renúncia do governador. A ação terminou com três prisões e ao menos oito feridos.
A Polícia Militar usou bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo e gás de pimenta para dispersar os mais de 2.000 manifestantes que protestavam em frente ao Palácio do Buriti, sede do GDF (Governo do Distrito Federal) e do TJ-DF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal).
A PM partiu para o enfrentamento depois que parte do grupo tentou interditar as duas pistas de acesso aos prédios públicos. Os manifestantes insistiram em ocupar as faixas de trânsito e a cavalaria da PM entrou em ação usando cassetetes. Pelo menos, 400 homens da PM participaram da operação. Segundo relato dos manifestantes, alguns chegaram a ser pisoteados pela cavalaria.
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