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28/12/2004 - 19h45

Em evento no Planalto, Lula cobra votação do Orçamento

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da Folha Online

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou hoje a votação pelo Congresso do Orçamento de 2005. Ele fez um comentário irônico aos congressistas que estavam presentes na posse de dois novos integrantes do Conselho da República.

"Parece-me que o problema de quórum na Câmara dos Deputados para votar o Orçamento não existe mais, porque o prestígio dessa posse demonstra a força que tem para trazer deputados para participar de uma solenidade. É segurá-los aqui, por mais um dia, que a gente resolve o problema do Orçamento", disse.

Na platéia, havia cerca de 20 congressistas. Em razão das festas de final de ano, muitos deputados e senadores voltaram para suas cidades antes de votar o Orçamento.

O Conselho da República é um órgão de consulta do presidente, instituído pela Constituição de 1988. Compete a ele pronunciar-se sobre decretação de intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio e sobre as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas.

Participam do conselho o vice-presidente da República, os presidente da Câmara e do Senado, os líderes da maioria e da minoria na Câmara e no Senado, o ministro da Justiça e seis cidadãos com mais de 35 anos, sendo dois nomeados pelo presidente, dois eleitos pelo Senado e dois eleitos pela Câmara, com mandato de três anos.

Hoje, foram empossados o deputado federal Roberto Balestra (PP-GO) --indicado pela Câmara e que ocupará a vaga do jurista Evandro Lins e Silva, falecido em 2002-- e o jurista Paulo Brossard, indicado pelo Senado no início do ano.

Otimismo

Lula voltou a manifestar otimismo em relação ao próximo ano. Ontem, durante seu programa de rádio quinzenal "Café com o Presidente", ele pediu otimismo à população.

"Quero dizer a vocês que estamos terminando o ano de 2004 numa situação política e econômica muito boa. Eu posso garantir que nós conseguimos superar, no Brasil, todas as expectativas e todos os prognósticos feitos no começo do ano. E superamos de forma positiva, tendo consciência de que preparamos para que 2005 seja um ano muito melhor."

O presidente disse ainda que "se depender da definição das nossas prioridades, se depender do otimismo do presidente, de seu governo, nós teremos um ano de 2005 ainda melhor do que o de 2004,e , certamente, iremos preparar para que 2006 seja ainda melhor do que 2005".

Especial
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