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30/12/2004
-
20h29
PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte
A juíza Célia Corrêa, da comarca de Jequitinhonha, em Minas Gerais, concedeu hoje liberdade provisória a três dos cinco acusados de participação na chacina de cinco sem-terra em Felisburgo, no mês passado, no Vale do Jequitinhonha. Os três seriam supostos pistoleiros, segundo a Polícia Civil e o Ministério Público.
A juíza entendeu que não há provas suficientes de que os três acusados tenham participado da chacina no acampamento do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Por isso decidiu libertá-los. Os alvarás de soltura foram expedidos na tarde de hoje.
O fazendeiro Adriano Chafik Luedy, acusado de ser o mentor intelectual e material dos crimes, também prestou depoimento e permanece preso. O mesmo acontece com o vaqueiro Washington Agostinho da Silva, acusado de contratar os pistoleiros. Os dois não confirmaram a presença dos três supostos pistoleiros no acampamento dos sem-terra no dia da chacina. A juíza, então, considerou o "princípio da inocência" para que os três suspeitos respondam ao processo em liberdade.
A polícia continua procurando outras dez pessoas suspeitas de terem participado dos crimes. As dez estão foragidas. No seu depoimento, Luedy disse à juíza que atirou contra os sem-terra após ter sido agredido por eles com uma foice. Ele negou a premeditação do crime. Além das cinco mortes, 13 sem-terra ficaram feridos a bala e o acampamento foi incendiado.
O vaqueiro, por sua vez, disse que esteve no acampamento no dia da chacina, mas negou ter participado dos crimes. O depoimento dos suspeitos durou oito horas. Foi realizado sob forte esquema de segurança.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a chacina em Felisburgo
Justiça concede liberdade provisória a três acusados de chacina
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da Agência Folha, em Belo Horizonte
A juíza Célia Corrêa, da comarca de Jequitinhonha, em Minas Gerais, concedeu hoje liberdade provisória a três dos cinco acusados de participação na chacina de cinco sem-terra em Felisburgo, no mês passado, no Vale do Jequitinhonha. Os três seriam supostos pistoleiros, segundo a Polícia Civil e o Ministério Público.
A juíza entendeu que não há provas suficientes de que os três acusados tenham participado da chacina no acampamento do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Por isso decidiu libertá-los. Os alvarás de soltura foram expedidos na tarde de hoje.
O fazendeiro Adriano Chafik Luedy, acusado de ser o mentor intelectual e material dos crimes, também prestou depoimento e permanece preso. O mesmo acontece com o vaqueiro Washington Agostinho da Silva, acusado de contratar os pistoleiros. Os dois não confirmaram a presença dos três supostos pistoleiros no acampamento dos sem-terra no dia da chacina. A juíza, então, considerou o "princípio da inocência" para que os três suspeitos respondam ao processo em liberdade.
A polícia continua procurando outras dez pessoas suspeitas de terem participado dos crimes. As dez estão foragidas. No seu depoimento, Luedy disse à juíza que atirou contra os sem-terra após ter sido agredido por eles com uma foice. Ele negou a premeditação do crime. Além das cinco mortes, 13 sem-terra ficaram feridos a bala e o acampamento foi incendiado.
O vaqueiro, por sua vez, disse que esteve no acampamento no dia da chacina, mas negou ter participado dos crimes. O depoimento dos suspeitos durou oito horas. Foi realizado sob forte esquema de segurança.
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