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03/01/2005
-
15h50
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
Dividir a reforma política em vários projetos e tentar aprovar as matérias consensuais. Essa foi a solução encontrada pelos líderes partidários para tentar votar, ainda em 2005, alguns dos principais pontos da reforma, como o financiamento público de campanha.
Um dos aspectos mais polêmicos da reforma e que deve ficar fora das votações neste ano é a verticalização nas coligações, que obriga os partidos a seguirem, nos Estados e municípios, as coligações que forem definidas para as eleições presidenciais.
Apesar de aparentar ser a única solução para os impasses quanto à reforma, vários partidos são contra o "fatiamento" da matéria. Um dos primeiros congressistas a se manifestarem favoravelmente ao fatiamento foi o presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC).
Já o presidente nacional do PT, José Genoino, diz ser contrário ao fatiamento sob a justificativa de que a mudança de certos dispositivos da legislação eleitoral implicaria alterações simultâneas em outros pontos.
Como exemplo, ele mencionou que a instituição do financiamento público das campanhas políticas exigiria mudanças na fidelidade partidária. "O PT está disposto a trabalhar para que a reforma seja votada em 2005 e entre em vigor em 2006", afirmou Genoino.
O presidente nacional do PT defende ainda que a reforma política seja prioridade na agenda do Congresso em 2005, mas dirigentes de outros partidos dizem que alguns pontos da proposta ainda precisam amadurecer para se adequar ao momento político brasileiro, como a verticalização.
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Um dos aspectos mais polêmicos da reforma e que deve ficar fora das votações neste ano é a verticalização nas coligações, que obriga os partidos a seguirem, nos Estados e municípios, as coligações que forem definidas para as eleições presidenciais.
Apesar de aparentar ser a única solução para os impasses quanto à reforma, vários partidos são contra o "fatiamento" da matéria. Um dos primeiros congressistas a se manifestarem favoravelmente ao fatiamento foi o presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC).
Já o presidente nacional do PT, José Genoino, diz ser contrário ao fatiamento sob a justificativa de que a mudança de certos dispositivos da legislação eleitoral implicaria alterações simultâneas em outros pontos.
Como exemplo, ele mencionou que a instituição do financiamento público das campanhas políticas exigiria mudanças na fidelidade partidária. "O PT está disposto a trabalhar para que a reforma seja votada em 2005 e entre em vigor em 2006", afirmou Genoino.
O presidente nacional do PT defende ainda que a reforma política seja prioridade na agenda do Congresso em 2005, mas dirigentes de outros partidos dizem que alguns pontos da proposta ainda precisam amadurecer para se adequar ao momento político brasileiro, como a verticalização.
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