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06/01/2005
-
17h40
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou nesta quinta-feira que o Brasil aumente sua cota de ajuda aos países atingidos pelos tsunamis no sul da Ásia e na África. A informação é do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
A determinação foi apresentada pelo presidente Lula durante encontro com 49 embaixadores que ocupam postos em missões brasileiras no exterior.
Além dos alimentos e medicamentos que o Brasil tem enviado para a região, o presidente diz acreditar que possa ser dada uma ajuda direta por meio da utilização das Forças Armadas brasileiras.
Segundo Celso Amorim, não se tratará de envio de tropas, a exemplo do que o Brasil fez com o Haiti, mas sim do possível envio de aviões que auxiliariam na ajuda às vítimas.
O ministro explicou que a discussão técnica no âmbito do governo brasileiro sobre esse assunto ainda não terminou. No próximo dia 11, em Genebra, o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Félix, representará o Brasil na reunião de credores dos países afetados pelos tsunamis.
Maremoto
No dia 26 de dezembro, um terremoto que atingiu 9 graus na escala Richter originou os tsunamis [tipo especial de onda oceânica, gerada por distúrbios sísmicos, que possui alto poder destrutivo quando chega à região costeira], que chegaram a mais de dez metros de altura, afetando a costa de diversos países.
Índia, Indonésia, Sri Lanka e Tailândia foram os mais atingidos. Na África, Quênia, Somália e Tanzânia também sofreram os efeitos do desastre.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou nesta quinta-feira que o Brasil aumente sua cota de ajuda aos países atingidos pelos tsunamis no sul da Ásia e na África. A informação é do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
A determinação foi apresentada pelo presidente Lula durante encontro com 49 embaixadores que ocupam postos em missões brasileiras no exterior.
Além dos alimentos e medicamentos que o Brasil tem enviado para a região, o presidente diz acreditar que possa ser dada uma ajuda direta por meio da utilização das Forças Armadas brasileiras.
Segundo Celso Amorim, não se tratará de envio de tropas, a exemplo do que o Brasil fez com o Haiti, mas sim do possível envio de aviões que auxiliariam na ajuda às vítimas.
O ministro explicou que a discussão técnica no âmbito do governo brasileiro sobre esse assunto ainda não terminou. No próximo dia 11, em Genebra, o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Félix, representará o Brasil na reunião de credores dos países afetados pelos tsunamis.
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No dia 26 de dezembro, um terremoto que atingiu 9 graus na escala Richter originou os tsunamis [tipo especial de onda oceânica, gerada por distúrbios sísmicos, que possui alto poder destrutivo quando chega à região costeira], que chegaram a mais de dez metros de altura, afetando a costa de diversos países.
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