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21/01/2005
-
09h10
da Folha de S.Paulo
O MST inaugura neste domingo a Escola Nacional Florestan Fernandes, uma "universidade popular" que visa principalmente educar militantes nas áreas social e política.
A escola, construída em Guararema (80 km de São Paulo), custou US$ 1,3 milhão (cerca de R$ 3,5 milhões) e foi custeada por um fundo social da União Européia, pelo próprio MST e pelas ONGs cristãs Caritas, da Alemanha, e Frères Des Hommes, da França.
O nome é uma homenagem ao sociólogo e professor da USP Florestan Fernandes (1920-1995), que influenciou uma geração de intelectuais brasileiros, dentre os quais o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
A escola foi construída em sistema de mutirão, em uma chácara de 30 mil m2 (área equivalente a quatro campos de futebol) pertencente ao movimento. Há quatro módulos de dormitórios para abrigar 200 alunos, uma biblioteca para 40 mil livros, um complexo social com cozinha e refeitório e outro pedagógico. A instituição ainda não está registrada no MEC (Ministério da Educação) e, até ontem, não havia nenhum registro protocolado. Segundo o MEC, a escola não existe oficialmente e não pode expedir diploma, mas é válida como "escola popular".
Segundo o deputado estadual Simão Pedro (PT), a escola também formará pedagogos para os centros de educação nos assentamentos e técnicos agrários que ajudarão pequenos agricultores.
Estarão presentes na inauguração os ministros Tarso Genro (Educação), Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário) e José Fritsch (Pesca), além do presidente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Rolf Hackbart.
O projeto pedagógico recebeu assessoria da Escola de Governo de São Paulo, coordenada pelo advogado Fabio Konder Comparato. Ele afirma que a escola se voltará à educação cívica, que se dedicará "ao estudo da realidade brasileira no que ela tem de mais específica. Nosso ensino, em geral, é muito "estrangeirizado'".
Amigo de Florestan Fernandes na USP, o crítico literário Antonio Candido, 86, escreveu um discurso para a inauguração da escola, que deve ser lido hoje. Leia abaixo a íntegra que a Folha publica com exclusividade.
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A escola, construída em Guararema (80 km de São Paulo), custou US$ 1,3 milhão (cerca de R$ 3,5 milhões) e foi custeada por um fundo social da União Européia, pelo próprio MST e pelas ONGs cristãs Caritas, da Alemanha, e Frères Des Hommes, da França.
O nome é uma homenagem ao sociólogo e professor da USP Florestan Fernandes (1920-1995), que influenciou uma geração de intelectuais brasileiros, dentre os quais o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
A escola foi construída em sistema de mutirão, em uma chácara de 30 mil m2 (área equivalente a quatro campos de futebol) pertencente ao movimento. Há quatro módulos de dormitórios para abrigar 200 alunos, uma biblioteca para 40 mil livros, um complexo social com cozinha e refeitório e outro pedagógico. A instituição ainda não está registrada no MEC (Ministério da Educação) e, até ontem, não havia nenhum registro protocolado. Segundo o MEC, a escola não existe oficialmente e não pode expedir diploma, mas é válida como "escola popular".
Segundo o deputado estadual Simão Pedro (PT), a escola também formará pedagogos para os centros de educação nos assentamentos e técnicos agrários que ajudarão pequenos agricultores.
Estarão presentes na inauguração os ministros Tarso Genro (Educação), Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário) e José Fritsch (Pesca), além do presidente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Rolf Hackbart.
O projeto pedagógico recebeu assessoria da Escola de Governo de São Paulo, coordenada pelo advogado Fabio Konder Comparato. Ele afirma que a escola se voltará à educação cívica, que se dedicará "ao estudo da realidade brasileira no que ela tem de mais específica. Nosso ensino, em geral, é muito "estrangeirizado'".
Amigo de Florestan Fernandes na USP, o crítico literário Antonio Candido, 86, escreveu um discurso para a inauguração da escola, que deve ser lido hoje. Leia abaixo a íntegra que a Folha publica com exclusividade.
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