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27/01/2005
-
09h48
da Folha de S.Paulo, em Brasília
No único veto apresentado ao Orçamento da União para 2005, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou gastos de R$ 134 milhões --cerca de 90% do AeroLula-- para manter o canteiro de obras e os equipamentos já importados para a construção da usina nuclear de Angra 3.
A obra está paralisada desde 1986, por falta de verbas. Em novembro passado, terminou o prazo para um grupo de trabalho do governo decidir o destino da terceira usina nuclear, mas, por oposição da ministra Dilma Rousseff (Minas e Energia) à retomada das obras, a decisão foi adiada.
O gasto autorizado no Orçamento deste ano refere-se a um aditivo especial de paralisação do contrato, diz a explicação do veto, publicada ontem no "Diário Oficial" da União: "É imperiosa e absolutamente revestida de interesse público a manutenção das instalações e equipamentos já adquiridos para o empreendimento de Angra 3, independentemente da futura decisão sobre a retomada ou não das obras".
O custo de conclusão de Angra 3 está estimado em US$ 1,8 bilhão, ou cerca de R$ 4,9 bi. O valor equivale quase à metade dos investimentos que a União pretende fazer de fato em 2005, embora a lei orçamentária autorize R$ 21 bilhões de investimentos.
Ocorre que os cortes de gastos incidem justamente nessa fatia do Orçamento. O tamanho dos cortes será anunciado nos próximos dias também por meio de decreto do presidente. O valor total é de R$ 1,6 trilhão, incluindo despesas com custeio da máquina administrativa, investimentos e pagamento de dívidas.
A expectativa é que o governo corte cerca de R$ 8 bi destinados a emendas apresentadas em grupos de deputados e senadores para beneficiar suas bases eleitorais.
Dos quase R$ 10 bi de emendas aprovadas, cerca de R$ 2 bi podem resultar em gastos públicos ou compromissos de gastos, segundo indicação da cúpula do governo.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Angra 3
Lula libera R$ 134 mi para obras em Angra 3
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No único veto apresentado ao Orçamento da União para 2005, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou gastos de R$ 134 milhões --cerca de 90% do AeroLula-- para manter o canteiro de obras e os equipamentos já importados para a construção da usina nuclear de Angra 3.
A obra está paralisada desde 1986, por falta de verbas. Em novembro passado, terminou o prazo para um grupo de trabalho do governo decidir o destino da terceira usina nuclear, mas, por oposição da ministra Dilma Rousseff (Minas e Energia) à retomada das obras, a decisão foi adiada.
O gasto autorizado no Orçamento deste ano refere-se a um aditivo especial de paralisação do contrato, diz a explicação do veto, publicada ontem no "Diário Oficial" da União: "É imperiosa e absolutamente revestida de interesse público a manutenção das instalações e equipamentos já adquiridos para o empreendimento de Angra 3, independentemente da futura decisão sobre a retomada ou não das obras".
O custo de conclusão de Angra 3 está estimado em US$ 1,8 bilhão, ou cerca de R$ 4,9 bi. O valor equivale quase à metade dos investimentos que a União pretende fazer de fato em 2005, embora a lei orçamentária autorize R$ 21 bilhões de investimentos.
Ocorre que os cortes de gastos incidem justamente nessa fatia do Orçamento. O tamanho dos cortes será anunciado nos próximos dias também por meio de decreto do presidente. O valor total é de R$ 1,6 trilhão, incluindo despesas com custeio da máquina administrativa, investimentos e pagamento de dívidas.
A expectativa é que o governo corte cerca de R$ 8 bi destinados a emendas apresentadas em grupos de deputados e senadores para beneficiar suas bases eleitorais.
Dos quase R$ 10 bi de emendas aprovadas, cerca de R$ 2 bi podem resultar em gastos públicos ou compromissos de gastos, segundo indicação da cúpula do governo.
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