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31/01/2005
-
09h10
LEONARDO SOUZA
Enviado especial da Folha de S.Paulo a Davos
O Fórum Econômico Mundial terminou ontem em Davos com uma agenda de prioridades relacionadas a questões sociais e de preservação ambiental, com destaque para o combate à pobreza e à fome, principal tema defendido pelo presidente Lula no encontro.
Chefes de Estado e líderes empresariais destacaram a necessidade da adoção de medidas de ajuda humanitária para tentar reverter o quadro de miséria no mundo o mais rápido possível.
Vários participantes do fórum, como o magnata da indústria de softwares Bill Gates, ressaltaram que milhares de vidas poderiam ser salvas todos os dias com iniciativas simples e rápidas, como a distribuição de mosquiteiros (telas para impedir a entrada do inseto nas casas) a comunidades na África, onde o número de mortes pela malária é bastante alto.
No primeiro dia do encontro, os participantes escolheram seis temas que consideraram os mais críticos para o mundo. Em seguida, elegeram os desafios relacionados a cada assunto. Foram selecionados, por ordem de importância, combate à pobreza, globalização mais eqüitativa, mudanças climáticas, conflitos no Oriente Médio e governança global.
A pobreza e a fome, sobretudo na África, foi o tema mais debatido nas apresentações realizadas nos cinco dias do encontro. O músico Bono Vox chegou a dizer que Lula, com sua primeira participação em 2003, foi um dos responsáveis pela mudança de foco do fórum, que sempre foi dedicado a questões como globalização, crises econômicas e finanças.
Apesar das declarações do líder da banda U2, a estrela de Lula não brilhou tanto quanto em 2003. Dos chefes de Estado, o discurso que mais gerou debate foi o do premiê francês, Jacques Chirac. Sugeriu a criação de fundo mundial a partir da taxação de transações financeiras internacionais para o combate à Aids na África.
Entre as medidas anunciadas, líderes se comprometeram a estudar meios de empregar tecnologias para reduzir a emissão de gases poluentes na atmosfera e a criar mecanismos para acelerar a doação de recursos para as nações mais pobres. No entanto não foram citadas medidas concretas.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre sobre o Fórum Econômico Mundial
Leia o que já foi publicado sobre o combate à pobreza
Pobreza ocupa centro dos debates em Davos
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Enviado especial da Folha de S.Paulo a Davos
O Fórum Econômico Mundial terminou ontem em Davos com uma agenda de prioridades relacionadas a questões sociais e de preservação ambiental, com destaque para o combate à pobreza e à fome, principal tema defendido pelo presidente Lula no encontro.
Chefes de Estado e líderes empresariais destacaram a necessidade da adoção de medidas de ajuda humanitária para tentar reverter o quadro de miséria no mundo o mais rápido possível.
Vários participantes do fórum, como o magnata da indústria de softwares Bill Gates, ressaltaram que milhares de vidas poderiam ser salvas todos os dias com iniciativas simples e rápidas, como a distribuição de mosquiteiros (telas para impedir a entrada do inseto nas casas) a comunidades na África, onde o número de mortes pela malária é bastante alto.
No primeiro dia do encontro, os participantes escolheram seis temas que consideraram os mais críticos para o mundo. Em seguida, elegeram os desafios relacionados a cada assunto. Foram selecionados, por ordem de importância, combate à pobreza, globalização mais eqüitativa, mudanças climáticas, conflitos no Oriente Médio e governança global.
A pobreza e a fome, sobretudo na África, foi o tema mais debatido nas apresentações realizadas nos cinco dias do encontro. O músico Bono Vox chegou a dizer que Lula, com sua primeira participação em 2003, foi um dos responsáveis pela mudança de foco do fórum, que sempre foi dedicado a questões como globalização, crises econômicas e finanças.
Apesar das declarações do líder da banda U2, a estrela de Lula não brilhou tanto quanto em 2003. Dos chefes de Estado, o discurso que mais gerou debate foi o do premiê francês, Jacques Chirac. Sugeriu a criação de fundo mundial a partir da taxação de transações financeiras internacionais para o combate à Aids na África.
Entre as medidas anunciadas, líderes se comprometeram a estudar meios de empregar tecnologias para reduzir a emissão de gases poluentes na atmosfera e a criar mecanismos para acelerar a doação de recursos para as nações mais pobres. No entanto não foram citadas medidas concretas.
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