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01/02/2005 - 18h25

Greenhalgh diz que ainda pode conquistar "voto do coração" de Garotinho

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JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio de Janeiro

O candidato oficial do PT à presidência da Câmara, Luiz Eduardo Greenhalgh, afirmou hoje que ainda tem condições de conquistar "o voto do coração" do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PMDB). Recentemente, Garotinho afirmou que por inclinação pessoal votaria em Greenhalgh, mas que como sua candidatura é patrocinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, preferiu apoiar Virgílio Guimarães.

Greenhalgh disse ter conquistado 26 votos no Rio de Janeiro, mas que pretende chegar a 30 até o dia da votação, prevista para dia 14 de fevereiro. Segundo o deputado, Garotinho tem "seu juízo de valor", mas seus comentários estariam precipitando a sucessão.

Críticas

Garotinho se tornou um dos pontos centrais da conversa entre Greenhalgh e os congressistas fluminenses durante o almoço realizado hoje no Rio de Janeiro. O líder do governo na Câmara, professor Luizinho (PT-SP) chegou a chamar o ex-governador de "bonequinho". "Apesar de alguns bonequinhos que acham que podem atrapalhar o Rio, nós somos os garotinhos que vamos manter o respeito às instituições", disse Luizinho.

Na opinião do deputado Chico Alencar (PT-RJ) afirmou que Garotinho se tornou um "self made man" da política e que o objetivo central do ex-governador é chegar à presidência da República. "Esse tipo de chefe político cabia bem na República Velha, mas ele não teve resposta aqui porque a maioria dos deputado fluminenses apoia Greenhalgh", afirmou.

Luizinho disse ainda estranhar as viagens que Garotinho tem feito pelo país na tentativa de conseguir mais filiados ao PMDB. "É estranho que uma pessoa do Rio de Janeiro vá angariar vinculação e transferência de deputados do país todo para alterar a correlação de forças da Câmara. É estranho que um secretário de governo esteja viajando pelo país todo para alocar e coagir deputados", questionou Luizinho, para depois acrescentar que a Corregedoria da Câmara deve analisar essas transferências.

Outro ponto criticado em relação ao ex-governador foi seu papel como secretário de Segurança Pública no governo Rosinha Matheus. De acordo com Luizinho, o envio de tropas do Exército para garantir a segurança da cidade do Rio de Janeiro só não feito antes porque ele não quis.

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