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02/02/2005
-
18h37
da Folha Online
A Caixa Econômica Federal arrecadou hoje, no Rio de Janeiro, R$ 716.920 com o leilão de 665 quilates de diamantes em estado bruto de propriedade dos índios cinta-larga, de Rondônia. Segundo a assessoria de imprensa da Caixa, foram vendidos os 57 lotes ofertados.
A pedra mais cara, com 28,4 quilates, foi ofertada por R$ 80 mil foi arrematada por R$ 257 mil. O lote de valor mínimo, estimado em R$ 100 também obteve ágio expressivo, arrematado por R$ 700.
Cerca de 40 compradores cadastrados participaram efetivamente do leilão, entre particulares com interesse na compra das pedras, comerciantes e negociantes de diamantes do mercado internacional.
A operação atraiu também a curiosidade de muitos leigos. Cerca de 100 pessoas compareceram ao auditório do Teatro Nelson Rodrigues, para assistir ao pregão.
Disputa
Esse foi o primeiro leilão realizado pela instituição com produto arrecadado a partir de medida provisória editado pelo governo no dia 23 de novembro. Pela MP, a Caixa estava autorizada a coletar os diamantes brutos extraídos pelos índios cintas-largas no garimpo da reserva para depois serem avaliadas por técnicos e vendidas em leilões públicos. O dinheiro arrecadado será repassado aos índios como pessoas físicas.
A Caixa costuma realizar leilões de jóias que são depositadas em seu departamento de Penhor e deixam de ser resgatadas por seus titulares.
Os diamantes foram alvo de disputa entre os índios e garimpeiros em março do ano passado, na reserva indígena Roosevelt, localizada em Rondônia. Os diamantes vendidos receberão o Certificado de Kimberley, do Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM), exigido internacionalmente para negociação com essas pedras preciosas.
Com Agência Brasil
Especial
Leia o que já foi publicado sobre os cinta-larga
Caixa arrecada R$ 716 mil com leilão de diamantes dos índios cinta-larga
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A Caixa Econômica Federal arrecadou hoje, no Rio de Janeiro, R$ 716.920 com o leilão de 665 quilates de diamantes em estado bruto de propriedade dos índios cinta-larga, de Rondônia. Segundo a assessoria de imprensa da Caixa, foram vendidos os 57 lotes ofertados.
A pedra mais cara, com 28,4 quilates, foi ofertada por R$ 80 mil foi arrematada por R$ 257 mil. O lote de valor mínimo, estimado em R$ 100 também obteve ágio expressivo, arrematado por R$ 700.
Cerca de 40 compradores cadastrados participaram efetivamente do leilão, entre particulares com interesse na compra das pedras, comerciantes e negociantes de diamantes do mercado internacional.
A operação atraiu também a curiosidade de muitos leigos. Cerca de 100 pessoas compareceram ao auditório do Teatro Nelson Rodrigues, para assistir ao pregão.
Disputa
Esse foi o primeiro leilão realizado pela instituição com produto arrecadado a partir de medida provisória editado pelo governo no dia 23 de novembro. Pela MP, a Caixa estava autorizada a coletar os diamantes brutos extraídos pelos índios cintas-largas no garimpo da reserva para depois serem avaliadas por técnicos e vendidas em leilões públicos. O dinheiro arrecadado será repassado aos índios como pessoas físicas.
A Caixa costuma realizar leilões de jóias que são depositadas em seu departamento de Penhor e deixam de ser resgatadas por seus titulares.
Os diamantes foram alvo de disputa entre os índios e garimpeiros em março do ano passado, na reserva indígena Roosevelt, localizada em Rondônia. Os diamantes vendidos receberão o Certificado de Kimberley, do Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM), exigido internacionalmente para negociação com essas pedras preciosas.
Com Agência Brasil
Especial
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