Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
04/02/2005 - 16h42

Em operação na carceragem, PF retira regalias de Law Kin Chong

Publicidade

da Folha Online

Em uma operação denominada "pente-fino", a Polícia Federal de Brasília recolheu da cela do empresário chinês naturalizado brasileiro Law Kin Chong enlatados, doces importados e um CD.

A operação foi feita nas sete celas da Superintendência da Polícia Federal, onde estão 23 presos. Nas outras celas, foram apreendidos "prestobarbas" (aparelho de barbear da Bic que eles chamam pelo nome do produto da concorrente Gilette) e panos que possam auxiliar em uma eventual fuga.

De acordo com a polícia federal, esses objetos, "além de ser um luxo, devem ser retirados por questão de segurança".

A polícia afirma ainda que a operação é de rotina. Ela visa eliminar qualquer possibilidade de fuga, além de ter um caráter educativo, pois "muitos prisioneiros têm alto poder aquisitivo e recebem de seus familiares produtos diferenciados de primeira linha que não são permitidos".

Contrabando

Chong é considerado um dos maiores contrabandistas do país e é acusado de corrupção ativa e de tentar impedir o livre exercício das atribuições de membros de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

Ele é suspeito de comandar um esquema milionário de distribuição e venda de produtos pirateados em São Paulo. Ele foi preso em junho do ano passado após supostamente tentar subornar o deputado federal Luiz Antônio de Medeiros (PL-SP), presidente da CPI que investigava o comércio ilegal de produtos piratas no Brasil.

O empresário foi flagrado por câmeras quando oferecia entre R$ 3 milhões e R$ 7 milhões ao deputado para ter seu nome excluído do relatório final da CPI. Os advogados de Chong alegam que teria sido o próprio Medeiros que teria pedido propina. Depois, Medeiros resolveu usar a gravação para ter ganho político e dar visibilidade para a CPI.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre Law Kin Chong
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página