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23/12/2009 - 18h40

Arruda participa de evento público no DF e diz que vive "momento de grande sofrimento"

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MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília

Acusado de envolvimento em um esquema de corrupção, o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), fez nesta quarta-feira sua primeira aparição em um evento público desde que a Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, foi deflagrada no dia 27 de setembro.

Em seu discurso, Arruda fez uma referência indireta à crise afirmando que vive um "momento de grande sofrimento", assim como outras pessoas passam.

O governador participou da cerimônia de assinatura de um decreto com benefícios para a Polícia Militar e para o Corpo de Bombeiros.

Segundo a assessoria de Arruda, as medidas envolvem 1.000 servidores da segurança pública do DF, mas o evento foi acompanhado por mais de 5.000 pessoas.

Interlocutores do governador disseram que ao final do discurso ele foi aplaudido e, ao deixar o local, ainda tirou fotos.

Denúncias

A suspeita é de que Arruda participava de um esquema de desvio de recursos dos contratos do GDF (Governo do Distrito Federal), especialmente, no setor de informática. Parte do dinheiro serviria para pagar propina a parlamentares da Câmara Legislativa do Distrito Federal em troca de apoio a projetos de seu interesse ou para referendar contratos. As empresas repassariam o dinheiro ao GDF, que o encaminharia à base governista.

O esquema foi denunciado pelo ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, em troca do benefício da delação premiada. Durval gravou vídeos mostrando Arruda, deputados distritais e empresários recebendo dinheiro da suposta propina.

Em depoimento ao Ministério Público, Durval disse que Arruda teria recebido R$ 3 milhões e o vice-governador, pelo menos, R$ 200 mil.

Na primeira parte da operação, realizada no dia 27 de novembro, a PF cumpriu 29 mandados de busca e apreensão em gabinetes de órgãos públicos, residências e empresas localizadas em Brasília (DF), Goiânia (GO) e Belo Horizonte (MG).

Participaram da operação 150 agentes, que apreenderam computadores, mídias, documentos, além de quantias em diversas moedas --R$ 700 mil, US$ 30 mil e 5.000 euros.

Comentários dos leitores
Igor Bevilaqua (857) 02/02/2010 12h10
Igor Bevilaqua (857) 02/02/2010 12h10
Corruptos de plantão nem bem entraram e já são caríssimos, dispendiosos..., esse dinheiro gasto, jamais vai voltar para o povo em um "custo benefício" adequado..., toda essa dinheirama R$ 613.000,00 ou R$ 7.000.000,00 não voltará jamais à população em forma de benefício algum..., vai sim rechear contas no exterior ou então meias e cuecas além de bolsas..., eles não tem um pingo de vergonha, são caras de pau e tem "CERTEZA DA IMPUNIDADE"..., impunidade essa apoiada totalmente pelo malfadado "stf". sem opinião
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helio marinho (55) 30/01/2010 21h07
helio marinho (55) 30/01/2010 21h07
É a Republica das "Alices",o Estado dos "Vigários",com essas ridiculas reuniões,de organizações criminosas,que tem o sinonimo partidos politicos,são guangues cuidando dos seus proprios e esclusos interesses,fazendo estripulias para fazer crê,que tudo que foi feito,mostrado e visto,não passou de um engano uma ilusão que nada realmente aconteceu e que o fim não era da corrupçao que assola e devasta o País em todos os seus segmentos;se fosse de fato houvesse uma justiça de "clareza solar",injetaria cianureto em cada um dos envolvidos diretamente nesse criminosos hediondo,que cometeram e comentem crimes contra os cidadões,o povo,a sociedade e contra o Estado;e sendo assim suas leis seriam levado a serio,e seus cidadões protegidos e a sociedade respeitada;um Estado que não é temido jamais sera amado e respeitado,pois, o amor a Deus vem do temor do inferno,mas como essas criaturas abominaveis não respeitam e nem crêem em nada,de a eles a ponta da agulha. 2 opiniões
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flavio petry (21) 30/01/2010 16h20
flavio petry (21) 30/01/2010 16h20
Num país de politicos incoerentes com os programas partidários, Aécio Neves foi coerente: Presidente da Republica ou Senador. 1 opinião
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