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10/02/2005
-
09h15
RICARDO WESTIN
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A Campanha da Fraternidade deste ano, cujo tema é "Solidariedade e Paz", foi lançada ontem, em Brasília, com a proposta de desarmar a população brasileira. As sete igrejas cristãs responsáveis pela campanha anunciaram que vão recolher armas de fogo e mobilizar a sociedade para que, no referendo popular marcado para outubro, vote pela proibição definitiva do comércio de armas.
A campanha religiosa pelo desarmamento deve ocorrer sem que as pessoas que entregarem suas armas recebam indenização, como na campanha do governo federal. A idéia é que, no lugar do dinheiro, os fiéis recebam Bíblias.
Pela segunda vez, a Campanha da Fraternidade, criada em 1964 pela Igreja Católica, está sendo ecumênica. A coordenação hoje é feita pelo Conic (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil), que reúne os católicos e outras seis denominações cristãs.
O presidente do Conic, bispo Adriel de Souza Maia, da Igreja Metodista, afirmou que ouviu de "assessores do governo" que "o Ministério da Fazenda está preocupado com os altos custos do referendo" de outubro. "Nós vamos lutar muito para que ele ocorra e que se vote pelo fim da comercialização das armas no Brasil."
Procurado por meio da assessoria de imprensa, o Ministério da Fazenda não se manifestou.
No texto-base da Campanha da Fraternidade, as igrejas fizeram uma espécie de mea-culpa e admitiram que em certos momentos não buscaram a paz. Afirmaram que "ainda gastam energias em enfrentamento mútuo".
Antes da solenidade, o secretário-geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Odilo Pedro Scherer, criticou escolas de samba cariocas que homenagearam bicheiros.
Na catedral da Sé, o cardeal dom Cláudio Hummes, arcebispo metropolitano de São Paulo, disse que a campanha deste ano é uma forma de pressionar o governo por mudanças. Para o cardeal, somente com uma sociedade mobilizada o Estado terá "força política" para promover reformas que "resgatem os pobres".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a campanha do desarmamento
Campanha da igreja vai recolher armas
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da Folha de S.Paulo, em Brasília
A Campanha da Fraternidade deste ano, cujo tema é "Solidariedade e Paz", foi lançada ontem, em Brasília, com a proposta de desarmar a população brasileira. As sete igrejas cristãs responsáveis pela campanha anunciaram que vão recolher armas de fogo e mobilizar a sociedade para que, no referendo popular marcado para outubro, vote pela proibição definitiva do comércio de armas.
A campanha religiosa pelo desarmamento deve ocorrer sem que as pessoas que entregarem suas armas recebam indenização, como na campanha do governo federal. A idéia é que, no lugar do dinheiro, os fiéis recebam Bíblias.
Pela segunda vez, a Campanha da Fraternidade, criada em 1964 pela Igreja Católica, está sendo ecumênica. A coordenação hoje é feita pelo Conic (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil), que reúne os católicos e outras seis denominações cristãs.
O presidente do Conic, bispo Adriel de Souza Maia, da Igreja Metodista, afirmou que ouviu de "assessores do governo" que "o Ministério da Fazenda está preocupado com os altos custos do referendo" de outubro. "Nós vamos lutar muito para que ele ocorra e que se vote pelo fim da comercialização das armas no Brasil."
Procurado por meio da assessoria de imprensa, o Ministério da Fazenda não se manifestou.
No texto-base da Campanha da Fraternidade, as igrejas fizeram uma espécie de mea-culpa e admitiram que em certos momentos não buscaram a paz. Afirmaram que "ainda gastam energias em enfrentamento mútuo".
Antes da solenidade, o secretário-geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Odilo Pedro Scherer, criticou escolas de samba cariocas que homenagearam bicheiros.
Na catedral da Sé, o cardeal dom Cláudio Hummes, arcebispo metropolitano de São Paulo, disse que a campanha deste ano é uma forma de pressionar o governo por mudanças. Para o cardeal, somente com uma sociedade mobilizada o Estado terá "força política" para promover reformas que "resgatem os pobres".
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