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13/02/2005
-
12h21
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, voltará a ser intimado para depor no inquérito criminal da Polícia Federal que investiga o suposto pagamento de propina para a renovação do contrato com a empresa GTech, revelou o procurador da República do Distrito Federal, José Robalinho Cavalcante.
Segundo o procurador --que requisitou uma série de investigações à Polícia Federal por não concordar com a primeira conclusão do inquérito-- a PF, no primeiro depoimento de Mattoso, deixou de dirimir ao menos uma dúvida que ele considera relevante: saber o motivo pelo qual o nome do presidente da Caixa constava da agenda de compromissos de Waldomiro Diniz, ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil.
Diniz deixou o cargo em 2003, logo após a revista "Época" ter revelado conversas suas pedindo propina ao empresário de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. A revelação da fita, gravada pelo próprio Cachoeira, completa hoje um ano.
Na última sexta-feira, Robalinho afirmou que outros pontos a serem abordados no depoimento de Mattoso são o que ele considera "inconsistências" no processo de negociações entre a GTech e a Caixa para a renovação do contrato de R$ 650 milhões. "A diretoria da Caixa esteve e está sob investigação. O Ministério Público não está aqui para parar investigações porque são incômodas para o governo", disse Robalinho.
Segundo ele, "existe razão suficiente, justa causa suficiente" para a investigação sobre a conduta da diretoria do banco no processo de renovação do contrato.
O inquérito da PF foi retomado em janeiro último, após a substituição do delegado que conduzia o caso, Antonio César Fernandes Nunes. Para essa nova fase do inquérito, o procurador da República disse ter feito à PF uma série de pedidos.
As principais linhas de investigação, segundo ele, são o relacionamento de Waldomiro com a GTech e "se houve interferência indevida da diretoria da Caixa" na assinatura do contrato.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Caixa Econômica Federal
Presidente da Caixa vai ser intimado para depor
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O presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, voltará a ser intimado para depor no inquérito criminal da Polícia Federal que investiga o suposto pagamento de propina para a renovação do contrato com a empresa GTech, revelou o procurador da República do Distrito Federal, José Robalinho Cavalcante.
Segundo o procurador --que requisitou uma série de investigações à Polícia Federal por não concordar com a primeira conclusão do inquérito-- a PF, no primeiro depoimento de Mattoso, deixou de dirimir ao menos uma dúvida que ele considera relevante: saber o motivo pelo qual o nome do presidente da Caixa constava da agenda de compromissos de Waldomiro Diniz, ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil.
Diniz deixou o cargo em 2003, logo após a revista "Época" ter revelado conversas suas pedindo propina ao empresário de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. A revelação da fita, gravada pelo próprio Cachoeira, completa hoje um ano.
Na última sexta-feira, Robalinho afirmou que outros pontos a serem abordados no depoimento de Mattoso são o que ele considera "inconsistências" no processo de negociações entre a GTech e a Caixa para a renovação do contrato de R$ 650 milhões. "A diretoria da Caixa esteve e está sob investigação. O Ministério Público não está aqui para parar investigações porque são incômodas para o governo", disse Robalinho.
Segundo ele, "existe razão suficiente, justa causa suficiente" para a investigação sobre a conduta da diretoria do banco no processo de renovação do contrato.
O inquérito da PF foi retomado em janeiro último, após a substituição do delegado que conduzia o caso, Antonio César Fernandes Nunes. Para essa nova fase do inquérito, o procurador da República disse ter feito à PF uma série de pedidos.
As principais linhas de investigação, segundo ele, são o relacionamento de Waldomiro com a GTech e "se houve interferência indevida da diretoria da Caixa" na assinatura do contrato.
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