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21/02/2005 - 21h23

Virgílio agora se opõe à MP 232

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PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte

Apontado pela cúpula partidária petista como um dos responsáveis pela derrota do governo na disputa pela presidência da Câmara, o deputado federal Virgílio Guimarães (PT-MG) expôs nesta segunda-feira seu descontentamento com a MP 232, a exemplo do que faz a oposição.

"O Imposto de Renda é um imposto adequado para fazer justiça fiscal. É um equívoco tratar o IR apenas sobre o critério arrecadatório, e isso está prevalecendo no que se refere à [MP] 232", disse o petista mineiro, durante entrevista coletiva em Belo Horizonte.

A MP aumentou a carga tributária das empresas prestadoras de serviços, elevando de 32% para 40% da receita bruta a base de cálculo do IR e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido).

O petista mineiro disse que alcançar o equilíbrio fiscal é indispensável para o crescimento sustentado do país, mas que um único setor produtivo, no caso as empresas prestadoras de serviços, não pode ser usado para isso.

"Não acredito que ninguém seja contra isso [equilíbrio fiscal], mas a compensação feita num segmento apenas da cadeia produtiva é uma idéia equivocada", afirmou ele, que foi o relator da reforma tributária, em 2003. Guimarães sugeriu a adoção de uma "série de medidas de baixo impacto" para obter o equilíbrio fiscal.

O deputado, também derrotado na disputa pela presidência da Câmara, continua não acreditando em punição pelo fato de ter concorrido à disputa na Câmara como candidato avulso, indo contra a orientação do presidente nacional do PT, José Genoino.

"A truculência normalmente é uma arma dos incompetentes. O presidente Genoino é uma pessoa competente, sabidamente, e não vai usar a truculência", disse, afirmando que a punição seria "uma agressão ao PT", não a ele.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre a MP 232
  • Leia o que já foi publicado sobre Virgílio Guimarães
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