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24/02/2005
-
21h09
da Folha Online
Os dois pistoleiros acusados pelo assassinato da missionária Dorothy Stang, 73, ocorrido no último dia 12, em Anapu (PA), e Amair Feijoli da Cunha, o Tato, suposto intermediário, participaram nesta quinta-feira da reconstituição do crime.
Com coletes à prova de balas, Tato, Rayfran das Neves Sales, o Fogoió, e Uilquelano de Souza Pinto, conhecido como Eduardo, mas que na verdade se chama Clodoaldo Carlos Batista, demonstraram como o crime ocorreu.
Fogoió disparou os seis tiros que mataram a freira. A missionária teria tentado se proteger com a bíblia do primeiro disparo. Já caída no chão, a irmã foi atingida por outros cinco tiros. À polícia, Eduardo confirmou que acompanhou Fogoió, mas que não atirou.
Arma
A polícia do Pará encontrou na tarde de terça-feira uma arma que teria sido usada para assassinar a missionária.
Segundo a Polícia Civil, a arma, um revólver calibre 38, foi encontrada em uma área de assentamento do Incra (Instituto de Colonização e Reforma Agrária), dentro de uma fazenda em Anapu, de propriedade de Vitalmiro Gonçalves de Moura.
A polícia encaminhou a arma para exame de balística para comparar os projéteis encontrados no corpo da missionária com as balas do revólver.
Acusados
A Polícia Civil do Pará e a Polícia Federal prenderam na noite de segunda-feira o pistoleiro Eduardo. Fogoió foi preso no domingo em uma floresta, nas proximidades de Anapu.
Eduardo foi encontrado em Belo Monte, cidade próxima a Anapu e Altamira, no oeste do Pará. A Polícia o localizou após uma denúncia.
Tato já foi formalmente indiciado por homicídio qualificado em processos conduzidos pelas polícias Civil e Federal. Ele se apresentou no sábado à Polícia Civil do Pará em Altamira.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o assassinato de Dorothy Stang
Polícia realiza reconstituição de crime que matou missionária
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Os dois pistoleiros acusados pelo assassinato da missionária Dorothy Stang, 73, ocorrido no último dia 12, em Anapu (PA), e Amair Feijoli da Cunha, o Tato, suposto intermediário, participaram nesta quinta-feira da reconstituição do crime.
Com coletes à prova de balas, Tato, Rayfran das Neves Sales, o Fogoió, e Uilquelano de Souza Pinto, conhecido como Eduardo, mas que na verdade se chama Clodoaldo Carlos Batista, demonstraram como o crime ocorreu.
Fogoió disparou os seis tiros que mataram a freira. A missionária teria tentado se proteger com a bíblia do primeiro disparo. Já caída no chão, a irmã foi atingida por outros cinco tiros. À polícia, Eduardo confirmou que acompanhou Fogoió, mas que não atirou.
Arma
A polícia do Pará encontrou na tarde de terça-feira uma arma que teria sido usada para assassinar a missionária.
Segundo a Polícia Civil, a arma, um revólver calibre 38, foi encontrada em uma área de assentamento do Incra (Instituto de Colonização e Reforma Agrária), dentro de uma fazenda em Anapu, de propriedade de Vitalmiro Gonçalves de Moura.
A polícia encaminhou a arma para exame de balística para comparar os projéteis encontrados no corpo da missionária com as balas do revólver.
Acusados
A Polícia Civil do Pará e a Polícia Federal prenderam na noite de segunda-feira o pistoleiro Eduardo. Fogoió foi preso no domingo em uma floresta, nas proximidades de Anapu.
Eduardo foi encontrado em Belo Monte, cidade próxima a Anapu e Altamira, no oeste do Pará. A Polícia o localizou após uma denúncia.
Tato já foi formalmente indiciado por homicídio qualificado em processos conduzidos pelas polícias Civil e Federal. Ele se apresentou no sábado à Polícia Civil do Pará em Altamira.
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