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28/02/2005
-
21h32
FÁBIO GUIBU
da Agência Folha, em Recife
Cerca de cem lavradores ligados ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) invadiram na madrugada de domingo a fazenda Paulista, em Garanhuns (226 km de Recife), Pernambuco.
Foi a segunda ação do tipo realizada pelo movimento na mesma propriedade, no período de um ano. Em abril de 2004, a área foi tomada pelo mesmo grupo. Um mês depois, os invasores foram desalojados por determinação da Justiça estadual.
Segundo o coordenador estadual do MST Charles Afonso de Souza, a reinvasão foi "pacífica, sem conflitos". Os trabalhadores rurais montaram seus barracos de lona em um descampado, longe da sede da fazenda.
"Decidimos entrar porque o pessoal está indignado e revoltado com a demora do governo federal em fazer a reforma agrária", disse Souza. "Esse grupo esperou dez meses na beira da estrada e não viu resultados."
Ainda de acordo com ele, a fazenda, que possui 1.200 hectares (o equivalente a 1.454 campos de futebol), "foi quase toda grilada". Souza não informou quem é o dono da área. O Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Recife desconhecia a invasão hoje.
O MST pretende ampliar para 500 o número de acampados na fazenda. Representantes do movimento foram mobilizados para cooptar na região ex-trabalhadores rurais que trocaram o campo pela periferia das cidades.
Para o líder sem-terra, a invasão de domingo tem dois simbolismos: ocorreu em uma cidade turística importante no Estado e na terra natal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Caetés, ex-distrito de Garanhuns, onde Lula nasceu, foi emancipado e se transformou em município.
Invasão urbana
Em Recife, cerca de 300 sem-teto coordenados pelo MTL (Movimento Terra, Trabalho e Liberdade) invadiram no sábado um terreno localizado no bairro da Imbiribeira, zona sul de Recife. A área é particular. O MTL pretende pedir a sua desapropriação.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre O MST
Lavradores ligados a MST invadem fazenda em Pernambuco
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da Agência Folha, em Recife
Cerca de cem lavradores ligados ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) invadiram na madrugada de domingo a fazenda Paulista, em Garanhuns (226 km de Recife), Pernambuco.
Foi a segunda ação do tipo realizada pelo movimento na mesma propriedade, no período de um ano. Em abril de 2004, a área foi tomada pelo mesmo grupo. Um mês depois, os invasores foram desalojados por determinação da Justiça estadual.
Segundo o coordenador estadual do MST Charles Afonso de Souza, a reinvasão foi "pacífica, sem conflitos". Os trabalhadores rurais montaram seus barracos de lona em um descampado, longe da sede da fazenda.
"Decidimos entrar porque o pessoal está indignado e revoltado com a demora do governo federal em fazer a reforma agrária", disse Souza. "Esse grupo esperou dez meses na beira da estrada e não viu resultados."
Ainda de acordo com ele, a fazenda, que possui 1.200 hectares (o equivalente a 1.454 campos de futebol), "foi quase toda grilada". Souza não informou quem é o dono da área. O Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Recife desconhecia a invasão hoje.
O MST pretende ampliar para 500 o número de acampados na fazenda. Representantes do movimento foram mobilizados para cooptar na região ex-trabalhadores rurais que trocaram o campo pela periferia das cidades.
Para o líder sem-terra, a invasão de domingo tem dois simbolismos: ocorreu em uma cidade turística importante no Estado e na terra natal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Caetés, ex-distrito de Garanhuns, onde Lula nasceu, foi emancipado e se transformou em município.
Invasão urbana
Em Recife, cerca de 300 sem-teto coordenados pelo MTL (Movimento Terra, Trabalho e Liberdade) invadiram no sábado um terreno localizado no bairro da Imbiribeira, zona sul de Recife. A área é particular. O MTL pretende pedir a sua desapropriação.
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