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01/03/2005
-
16h51
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), apresentou na tarde desta terça-feira, dois requerimentos para instalação de duas CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Casa.
A primeira comissão de inquérito deverá investigar as denúncias contra Waldomiro Diniz, o ex-assessor da Casa Civil. A segunda será criada para investigar o processo de privatização no governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
Virgílio fez um apelo em plenário para que todos os 81 senadores assinem os dois requerimentos. "As duas seriam instaladas na mesma hora. Todos os 81 senadores assinando as duas CPIs em nome da dignidade da Casa. Sem conversa fiada, jogo de empurra ou receio do que possa acontecer com fulano ou com sicrano. Acima de conveniências e à base do velho e querido 'quem for podre que se quebre'. Quem merecer ser preso, que seja" declarou.
Novas e velhas CPIs
Para a criação de uma CPI basta a assinatura de apoio de 27 senadores. Virgílio, na realidade, reapresentou a CPI do Caso Waldomiro. No ano passado, o líder tucano já havia conseguido as assinaturas necessárias, mas as lideranças da base aliada barraram a instalação da Comissão, ao não indicar membros para integrá-la. A presidência do Senado entendeu que sem a nomeação das lideranças a CPI não poderia funcionar.
O caso Waldomiro veio à tona no início em fevereiro de 2004, com a divulgação da fita em que ele aparece pedindo propina ao empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. As gravações levaram à instalação da CPI da Loterj, a qual decidiu pelo indiciamento de Waldomiro.
Sobre a CPI das privatizações, Virgílio afirmou que, caso tenha havido irregularidades, a Comissão é o canal adequado para que estas sejam reveladas. Ele disse que se a base aliada não apoiar as CPIs, "o atual governo estará não só preocupado em esconder fraudes do governo passado, como afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em discurso na semana passada, mas também esconder a corrupção do atual governo".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Arthur Virgílio
Leia o que já foi publicado sobre Waldomiro Diniz
Virgílio propõe CPIs para investigar privatizações e caso Waldomiro
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da Folha Online, em Brasília
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), apresentou na tarde desta terça-feira, dois requerimentos para instalação de duas CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Casa.
A primeira comissão de inquérito deverá investigar as denúncias contra Waldomiro Diniz, o ex-assessor da Casa Civil. A segunda será criada para investigar o processo de privatização no governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
Virgílio fez um apelo em plenário para que todos os 81 senadores assinem os dois requerimentos. "As duas seriam instaladas na mesma hora. Todos os 81 senadores assinando as duas CPIs em nome da dignidade da Casa. Sem conversa fiada, jogo de empurra ou receio do que possa acontecer com fulano ou com sicrano. Acima de conveniências e à base do velho e querido 'quem for podre que se quebre'. Quem merecer ser preso, que seja" declarou.
Novas e velhas CPIs
Para a criação de uma CPI basta a assinatura de apoio de 27 senadores. Virgílio, na realidade, reapresentou a CPI do Caso Waldomiro. No ano passado, o líder tucano já havia conseguido as assinaturas necessárias, mas as lideranças da base aliada barraram a instalação da Comissão, ao não indicar membros para integrá-la. A presidência do Senado entendeu que sem a nomeação das lideranças a CPI não poderia funcionar.
O caso Waldomiro veio à tona no início em fevereiro de 2004, com a divulgação da fita em que ele aparece pedindo propina ao empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. As gravações levaram à instalação da CPI da Loterj, a qual decidiu pelo indiciamento de Waldomiro.
Sobre a CPI das privatizações, Virgílio afirmou que, caso tenha havido irregularidades, a Comissão é o canal adequado para que estas sejam reveladas. Ele disse que se a base aliada não apoiar as CPIs, "o atual governo estará não só preocupado em esconder fraudes do governo passado, como afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em discurso na semana passada, mas também esconder a corrupção do atual governo".
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