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08/03/2005
-
09h40
JOSÉ MASCHIO
da Agência Folha, em Londrina
A Justiça Federal de Washington (EUA) bloqueou US$ 8,2 milhões em duas contas da Turist Câmbio, que eram mantidas em bancos americanos pelo doleiro de São Paulo (SP) Antônio Pires de Almeida e outros quatro sócios. O dinheiro, bloqueado em favor do governo brasileiro, será repatriado depois do final da ação penal da Justiça Federal brasileira contra os doleiros.
Preso em decorrência da operação Farol da Colina --desencadeada pela Polícia Federal em julho do ano passado--, Almeida e os quatro sócios conseguiram habeas corpus no TRF (Tribunal Regional Federal) de Porto Alegre no dia 6 de fevereiro último.
Eles são acusados de gestão fraudulenta, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. De 1995 a 2000, eles teriam movimentado US$ 1,8 bilhão em cinco contas nos Estados Unidos. As contas eram administradas pela portuguesa Maria Carolina Nolasco, investigada pela Justiça americana.
Foi a primeira vez que a Procuradoria dos EUA representou o Brasil em um bloqueio dessa natureza.
"Além da economia de dinheiro, já que o país não precisou contratar escritórios de advocacia especializados, a decisão americana abre um novo caminho para o repatriamento de dinheiro", disse o procurador da República Vladimir Aras.
O Ministério Público Federal brasileiro contou com o apoio do Ministério da Justiça nas negociações com os americanos, em uma operação que foi denominada "Zero Absoluto", em alusão ao ponto máximo de congelamento. A ordem para o bloqueio foi dada pela Corte Federal de Columbia (EUA) no dia 27 de janeiro último. Como a ação contra os doleiros é tratada em segredo de Justiça, a decisão da Justiça americana só foi admitida ontem por integrantes do Ministério Público Federal. A reportagem não conseguiu falar com Antônio Pires de Almeida nem com seu advogado.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre os doleiros brasileiros
EUA bloqueiam US$ 8,2 milhões em contas de doleiros brasileiros
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da Agência Folha, em Londrina
A Justiça Federal de Washington (EUA) bloqueou US$ 8,2 milhões em duas contas da Turist Câmbio, que eram mantidas em bancos americanos pelo doleiro de São Paulo (SP) Antônio Pires de Almeida e outros quatro sócios. O dinheiro, bloqueado em favor do governo brasileiro, será repatriado depois do final da ação penal da Justiça Federal brasileira contra os doleiros.
Preso em decorrência da operação Farol da Colina --desencadeada pela Polícia Federal em julho do ano passado--, Almeida e os quatro sócios conseguiram habeas corpus no TRF (Tribunal Regional Federal) de Porto Alegre no dia 6 de fevereiro último.
Eles são acusados de gestão fraudulenta, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. De 1995 a 2000, eles teriam movimentado US$ 1,8 bilhão em cinco contas nos Estados Unidos. As contas eram administradas pela portuguesa Maria Carolina Nolasco, investigada pela Justiça americana.
Foi a primeira vez que a Procuradoria dos EUA representou o Brasil em um bloqueio dessa natureza.
"Além da economia de dinheiro, já que o país não precisou contratar escritórios de advocacia especializados, a decisão americana abre um novo caminho para o repatriamento de dinheiro", disse o procurador da República Vladimir Aras.
O Ministério Público Federal brasileiro contou com o apoio do Ministério da Justiça nas negociações com os americanos, em uma operação que foi denominada "Zero Absoluto", em alusão ao ponto máximo de congelamento. A ordem para o bloqueio foi dada pela Corte Federal de Columbia (EUA) no dia 27 de janeiro último. Como a ação contra os doleiros é tratada em segredo de Justiça, a decisão da Justiça americana só foi admitida ontem por integrantes do Ministério Público Federal. A reportagem não conseguiu falar com Antônio Pires de Almeida nem com seu advogado.
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