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10/03/2005
-
21h09
da Agência Folha, em Belo Horizonte
Integrantes do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) e da Polícia Militar de Minas Gerais entraram em confronto na noite de terça-feira em Rio Casca (199 km a leste de Belo Horizonte), antes de audiência pública sobre a construção da usina hidrelétrica de Jurumirim.
Segundo o padre Antônio Claret, 40, do MAB, 35 pessoas --entre elas 11 mulheres --foram agredidas pela PM e tiveram ferimentos leves. Cerca de cem integrantes do movimento ocuparam a escadaria do Automóvel Clube de Rio Casca, na tentativa de impedir a realização da audiência. A PM interveio e retirou os manifestantes.
O MAB alega que o EIA (Estudo de Impacto Ambiental) da obra não reconhece o número total de famílias atingidas, e que uma das comunidades supostamente ignoradas não foi informada sobre a audiência. A assessoria da Cataguases-Leopoldina, responsável pela usina, informou que a reunião foi convocada nos termos legais, o que foi confirmado pela Feam (órgão ambiental estadual).
O tenente Arlindo Pimentel Filho, da PM de Rio Casca, disse que não houve violência na ação da polícia. Afirmou que os manifestantes impediram a entrada e a saída de pessoas do local da audiência, e que a força foi utilizada depois de esgotadas as possibilidades de diálogo.
Seis integrantes do MAB --entre eles o padre Claret --foram presos e levados para a delegacia de Rio Casca, onde foi aberto um termo circunstanciado de ocorrência (que substitui o inquérito policial na apuração de crimes de menor poder ofensivo) por desobediência e provocação de tumulto. A pena prevista para cada um dos crimes é de 15 dias e seis meses de prisão. Eles foram ouvidos e liberados.
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Segundo o padre Antônio Claret, 40, do MAB, 35 pessoas --entre elas 11 mulheres --foram agredidas pela PM e tiveram ferimentos leves. Cerca de cem integrantes do movimento ocuparam a escadaria do Automóvel Clube de Rio Casca, na tentativa de impedir a realização da audiência. A PM interveio e retirou os manifestantes.
O MAB alega que o EIA (Estudo de Impacto Ambiental) da obra não reconhece o número total de famílias atingidas, e que uma das comunidades supostamente ignoradas não foi informada sobre a audiência. A assessoria da Cataguases-Leopoldina, responsável pela usina, informou que a reunião foi convocada nos termos legais, o que foi confirmado pela Feam (órgão ambiental estadual).
O tenente Arlindo Pimentel Filho, da PM de Rio Casca, disse que não houve violência na ação da polícia. Afirmou que os manifestantes impediram a entrada e a saída de pessoas do local da audiência, e que a força foi utilizada depois de esgotadas as possibilidades de diálogo.
Seis integrantes do MAB --entre eles o padre Claret --foram presos e levados para a delegacia de Rio Casca, onde foi aberto um termo circunstanciado de ocorrência (que substitui o inquérito policial na apuração de crimes de menor poder ofensivo) por desobediência e provocação de tumulto. A pena prevista para cada um dos crimes é de 15 dias e seis meses de prisão. Eles foram ouvidos e liberados.
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