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11/01/2010 - 16h16

Deputado da meia não tem condição moral de conduzir processo contra Arruda, diz OAB-DF

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colaboração para a Folha Online

O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) do Distrito Federal, Francisco Caputo, criticou nesta segunda-feira a decisão do presidente da Câmara Legislativa do DF, Leonardo Prudente (sem partido), de reassumir o cargo para conduzir o processo de investigação contra o governador José Roberto Arruda (sem partido).

"O deputado Leonardo Prudente não tem condições morais e políticas para conduzir o processo", disse Caputo em entrevista à rádio "CBN". Ele afirmou ainda que uma comissão de advogados especialistas estuda os meios jurídicos possíveis para reverter na Justiça o quadro institucional da Câmara Distrital.

Prudente foi flagrado recebendo dinheiro do ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa e guardando no terno e nas meias e orando agradecendo a suposta propina.

Caputo assumiu a presidência da OAB-DF no início do mês. Em poucos dias à frente da entidade, já teve de lidar com a polêmica do sumiço das notícias do site do órgão sobre o escândalo que envolve Arruda num suposto esquema de pagamento de propina.

Ele é membro do escritório de advocacia que defende Arruda. Por meio de sua assessoria, o órgão afirmou que a retirada das notícias aconteceu por uma falha técnica. A página chegou a ser tirada do ar na sexta-feira e voltou ao normal na madrugada desta segunda-feira.

Também nesta segunda-feira, no primeiro dia de trabalho da auto-convocação, os deputados distritais surpreenderam Prudente com um pedido para que ele deixe o comando da Casa. Nos bastidores, parlamentares governistas discutem alternativas para garantir uma nova eleição à presidência.

Em uma reunião que durou mais de três horas e contou com 22 dos 24 distritais, Prudente --que foi flagrado guardando suposto dinheiro de propina no terno e nas meias-- foi pressionado a entregar o cargo.

O argumento é que Prudente na presidência fragiliza ainda mais a imagem da Casa, que está arranhada com o envolvimento dele e mais sete colegas no suposto esquema de arrecadação e pagamento de propina do governador Arruda.

Comentários dos leitores
Igor Bevilaqua (857) 02/02/2010 12h10
Igor Bevilaqua (857) 02/02/2010 12h10
Corruptos de plantão nem bem entraram e já são caríssimos, dispendiosos..., esse dinheiro gasto, jamais vai voltar para o povo em um "custo benefício" adequado..., toda essa dinheirama R$ 613.000,00 ou R$ 7.000.000,00 não voltará jamais à população em forma de benefício algum..., vai sim rechear contas no exterior ou então meias e cuecas além de bolsas..., eles não tem um pingo de vergonha, são caras de pau e tem "CERTEZA DA IMPUNIDADE"..., impunidade essa apoiada totalmente pelo malfadado "stf". sem opinião
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helio marinho (55) 30/01/2010 21h07
helio marinho (55) 30/01/2010 21h07
É a Republica das "Alices",o Estado dos "Vigários",com essas ridiculas reuniões,de organizações criminosas,que tem o sinonimo partidos politicos,são guangues cuidando dos seus proprios e esclusos interesses,fazendo estripulias para fazer crê,que tudo que foi feito,mostrado e visto,não passou de um engano uma ilusão que nada realmente aconteceu e que o fim não era da corrupçao que assola e devasta o País em todos os seus segmentos;se fosse de fato houvesse uma justiça de "clareza solar",injetaria cianureto em cada um dos envolvidos diretamente nesse criminosos hediondo,que cometeram e comentem crimes contra os cidadões,o povo,a sociedade e contra o Estado;e sendo assim suas leis seriam levado a serio,e seus cidadões protegidos e a sociedade respeitada;um Estado que não é temido jamais sera amado e respeitado,pois, o amor a Deus vem do temor do inferno,mas como essas criaturas abominaveis não respeitam e nem crêem em nada,de a eles a ponta da agulha. 2 opiniões
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flavio petry (21) 30/01/2010 16h20
flavio petry (21) 30/01/2010 16h20
Num país de politicos incoerentes com os programas partidários, Aécio Neves foi coerente: Presidente da Republica ou Senador. 1 opinião
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