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16/03/2005
-
15h26
ROSE ANE SILVEIRA
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
A Mesa da Câmara aprovou nesta quarta-feira, por unanimidade, o aumento de 25% na verba de gabinete dos deputados, que havia sido prometido na gestão passada, pelo então presidente da Casa, deputado João Paulo Cunha (PT-SP).
A decisão da Mesa não precisa passar pelo plenário e representa um aumento de R$ 35.350,00 para R$ 44.187,50. Esta verba é usada pelos deputados para os gastos com gabinete e contratação de pessoal de confiança. O reajuste já passa a valer no próximo pagamento.
Na gestão passada, os deputados já haviam obtido um aumento de R$ 12 mil para R$ 15 mil na verba indenizatória para gastos com a infra-estrutura que mantêm em seus Estados de origem, necessitando para isso apenas apresentar a nota fiscal. Atualmente, os deputados podem ter de cinco a 20 auxiliares.
O aumento da verba de gabinete foi uma das primeiras promessas de campanha do atual presidente da Câmara, deputado Severino Cavalcanti (PP-PE). Até o momento, Severino não conseguiu levar adiante outra promessa polêmica, a de aumentar o salário dos deputados, equiparando-o ao dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).
Prejuízo à imagem
O ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) havia proposto o aumento de R$ 35 mil para R$ 45 mil. A Mesa atual preferiu o aumento de 25%. O custo do reajuste para as contas da Câmara chega a R$ 4,448 milhões.
O primeiro vice-presidente da Casa, Thomaz Nonô (PFL-AL), disse que não vê prejuízo na imagem da Casa semelhante ao registrado quando Severino patrocinou a tentativa de elevar o salário de deputados e senadores. "Eu acho que a opinião pública julga. As questões não têm nada a ver uma com a outra", afirmou o vice-presidente.
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Câmara aprova aumento de 25% da verba de gabinete
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FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
A Mesa da Câmara aprovou nesta quarta-feira, por unanimidade, o aumento de 25% na verba de gabinete dos deputados, que havia sido prometido na gestão passada, pelo então presidente da Casa, deputado João Paulo Cunha (PT-SP).
A decisão da Mesa não precisa passar pelo plenário e representa um aumento de R$ 35.350,00 para R$ 44.187,50. Esta verba é usada pelos deputados para os gastos com gabinete e contratação de pessoal de confiança. O reajuste já passa a valer no próximo pagamento.
Na gestão passada, os deputados já haviam obtido um aumento de R$ 12 mil para R$ 15 mil na verba indenizatória para gastos com a infra-estrutura que mantêm em seus Estados de origem, necessitando para isso apenas apresentar a nota fiscal. Atualmente, os deputados podem ter de cinco a 20 auxiliares.
O aumento da verba de gabinete foi uma das primeiras promessas de campanha do atual presidente da Câmara, deputado Severino Cavalcanti (PP-PE). Até o momento, Severino não conseguiu levar adiante outra promessa polêmica, a de aumentar o salário dos deputados, equiparando-o ao dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).
Prejuízo à imagem
O ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) havia proposto o aumento de R$ 35 mil para R$ 45 mil. A Mesa atual preferiu o aumento de 25%. O custo do reajuste para as contas da Câmara chega a R$ 4,448 milhões.
O primeiro vice-presidente da Casa, Thomaz Nonô (PFL-AL), disse que não vê prejuízo na imagem da Casa semelhante ao registrado quando Severino patrocinou a tentativa de elevar o salário de deputados e senadores. "Eu acho que a opinião pública julga. As questões não têm nada a ver uma com a outra", afirmou o vice-presidente.
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