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21/03/2005 - 18h23

Secretário de Finanças vai à Câmara esclarecer dívida de São Paulo

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da Folha Online

O secretário de Finanças, Mauro Ricardo Costa, participou nesta segunda-feira de uma audiência na Câmara de São Paulo para esclarecer dúvidas de vereadores sobre a dívida da prefeitura.

A Comissão de Finanças da Casa aprovou requerimento do vereador Paulo Fiorilo (PT), que convidava o secretário a dar explicações sobre a situação da prefeitura. Segundo Fiorilo, em resposta a ofícios, a secretaria teria desmentido afirmações do prefeito José Serra (PSDB) de que assumiu a prefeitura com apenas R$ 16 mil em caixa.

Ainda de acordo com o vereador, o documento encaminhado à Câmara mostra que em 31 de dezembro de 2004 a prefeitura disponibilizava de cerca de R$ 379 milhões em caixa.

"É difícil acreditar que um prefeito que sempre enalteceu como uma de suas principais qualidades o planejamento não tenha se dado ao trabalho de checar os números reais. É muito mais fácil chutar dados e valores para cima quando se está empenhado em tentar destruir a imagem do governo anterior", afirmou Fiorilo.

Durante a audiência, o secretário declarou que os R$ 16 mil citados pelo prefeito são de recursos livres disponíveis na conta corrente da prefeitura. Costa afirmou que, dos R$ 379 milhões deixados em caixa, cerca de R$ 333 milhões são de contas vinculadas --recursos com destino específico-- e que o restante são de recursos diversos.

Fiorilo disse que Serra também se equivocou ao afirmar que haviam 2.026 credores aos quais a prefeitura devia R$ 857 milhões. Segundo o vereador, os números reais, de acordo com o documento entregue à Câmara, são 1.848 credores e uma dívida de R$ 749 milhões.

Segundo o secretário, alguns credores não conseguiram comprovar os créditos com a prefeitura e, por isso, o número caiu. Costa disse ainda que, agora, são 1.827 credores, aos quais a prefeitura deve cerca de R$ 749 milhões.

O secretário esclareceu ainda que os R$ 55 milhões bloqueados no dia 31 de dezembro de 2004 pelo Tesouro Nacional foram desbloqueados três dias depois para pagar R$ 11 milhões em cheques sem fundo.

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