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22/03/2005 - 09h42

PFL acusa governo de tentar minar Maia

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da Folha de S.Paulo

O PFL utilizará o próximo programa nacional do partido para afirmar que a intervenção em seis hospitais da cidade do Rio é uma manobra para minar a pré-candidatura do prefeito Cesar Maia à Presidência da República.

Segundo o presidente da sigla, senador Jorge Bornhausen (SC), pesquisas feitas a pedido do PFL mostram que Maia já tem 10% das intenções de voto. Para ele, não é coincidência o governo federal ter optado pela intervenção quando o nome do prefeito cresce.

"É muito estranho que um ministro que esteja por cair faça uma intervenção anunciada em cadeia nacional. Evidentemente que Humberto Costa [Saúde] estava querendo, em primeiro lugar, se manter no cargo. Em segundo lugar, atirar na candidatura Cesar Maia no fator competência."

"No programa do partido, nós vamos dar uma resposta cabal sobre tudo o que está acontecendo no Rio." No programa, que vai ao ar no dia 31, o PFL colocará em xeque a competência da União na área. "Esse ministro [Costa] é o mesmo que deixou o Instituto Nacional do Câncer sem remédio no Rio. Foi o mesmo que deixou de comprar os remédios para Aids e que deixou faltar remédios para os meninos índios subnutridos. Ele não tem nenhuma condição de falar sobre competência."

A estratégia do PFL de partir para a ofensiva teve início nesta segunda-feira, quando o partido publicou nota oficial na qual afirma que "a intervenção, feita com estardalhaço e acompanhada de um show montado para a TV, teve um nítido e indisfarçável caráter político".

Com relação à nota do PFL, o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Jorge Solla, disse que a situação do Rio é a pior entre as capitais. No comunicado, o partido diz que os problemas dos hospitais municipais locais são iguais aos de outros municípios. "Compare o Rio com Curitiba, por exemplo, que estava na mão do PFL até pouco tempo. Curitiba tem central de regulação de internações, alta cobertura do Programa Saúde da Família e política para hospitais universitários. O Rio não tem", disse Solla.

Nesta segunda-feira, evento em Fortaleza virou um ato político em apoio à permanência de Costa na Saúde.

Costa se fortaleceu depois da intervenção no Rio. "No meu entendimento, o que o prefeito [Maia] queria era um confronto político, e não uma solução para o problema da população", disse.

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