Publicidade
Publicidade
05/04/2005
-
09h10
da Folha de S.Paulo
O ministro Romero Jucá mudou a versão que vinha apresentando desde a revelação, no último dia 28, de que ofereceu como garantia sete propriedades rurais inexistentes no Amazonas a um empréstimo do Basa (Banco da Amazônia).
Em nota divulgada por seu assessor no último dia 28, Jucá havia atribuído toda a responsabilidade a outro ex-sócio, Luiz Carlos Fernandes de Oliveira. Na última quinta-feira, a Folha publicou documentos que mostravam que, em 12 de agosto de 1996, data da apresentação das garantias, Jucá ainda era o dono da empresa.
Ontem, em reportagem publicada pelo jornal "Folha de Boa Vista", de Roraima, do empresário Getúlio Cruz, o ministro afirma, pela primeira vez, que Cruz teve papel importante na apresentação das garantias ao Basa. Cruz, na época, era sócio de Jucá. Ambos assinam o documento pelo
qual o Basa aceitou as garantias.
"O Getúlio, que era quem geria os negócios da empresa e único interlocutor nosso junto ao Basa, encaminhou ofício à agência local pedindo que tais propriedades fossem avaliadas pelos técnicos do banco. Foi também encaminhado um Laudo de Avaliação feito por uma empresa credenciada junto ao banco, que poderia servir de base para tanto. Qualquer pessoa de bom senso e que não tenha motivação política há de concordar que a obrigação de verificar o valor, a existência e o estado de bens dados em garantia, numa operação bancária, é do agente financeiro", disse o ministro ao jornal.
A assessoria de Jucá não confirmou nem desmentiu as declarações atribuídas a ele.
Procurado ontem, por meio de sua assessoria, Jucá não respondeu a um pedido de entrevista nem deu informações sobre o uso de uma parte do dinheiro do FNO para quitar empréstimos tomados no próprio Basa. Na entrevista concedida à Folha em 11 de março, Jucá disse que os recursos obtidos por outros créditos --que acabaram quitados pela primeira parcela de R$ 750 mil-- foram obtidos com o objetivo de injetar recursos na Frangonorte.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Romero Jucá
Ministro altera versão sobre as garantias a banco
Publicidade
O ministro Romero Jucá mudou a versão que vinha apresentando desde a revelação, no último dia 28, de que ofereceu como garantia sete propriedades rurais inexistentes no Amazonas a um empréstimo do Basa (Banco da Amazônia).
Em nota divulgada por seu assessor no último dia 28, Jucá havia atribuído toda a responsabilidade a outro ex-sócio, Luiz Carlos Fernandes de Oliveira. Na última quinta-feira, a Folha publicou documentos que mostravam que, em 12 de agosto de 1996, data da apresentação das garantias, Jucá ainda era o dono da empresa.
Ontem, em reportagem publicada pelo jornal "Folha de Boa Vista", de Roraima, do empresário Getúlio Cruz, o ministro afirma, pela primeira vez, que Cruz teve papel importante na apresentação das garantias ao Basa. Cruz, na época, era sócio de Jucá. Ambos assinam o documento pelo
qual o Basa aceitou as garantias.
"O Getúlio, que era quem geria os negócios da empresa e único interlocutor nosso junto ao Basa, encaminhou ofício à agência local pedindo que tais propriedades fossem avaliadas pelos técnicos do banco. Foi também encaminhado um Laudo de Avaliação feito por uma empresa credenciada junto ao banco, que poderia servir de base para tanto. Qualquer pessoa de bom senso e que não tenha motivação política há de concordar que a obrigação de verificar o valor, a existência e o estado de bens dados em garantia, numa operação bancária, é do agente financeiro", disse o ministro ao jornal.
A assessoria de Jucá não confirmou nem desmentiu as declarações atribuídas a ele.
Procurado ontem, por meio de sua assessoria, Jucá não respondeu a um pedido de entrevista nem deu informações sobre o uso de uma parte do dinheiro do FNO para quitar empréstimos tomados no próprio Basa. Na entrevista concedida à Folha em 11 de março, Jucá disse que os recursos obtidos por outros créditos --que acabaram quitados pela primeira parcela de R$ 750 mil-- foram obtidos com o objetivo de injetar recursos na Frangonorte.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice