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Justiça ouve hoje ex-ministro da Fazenda em processo sobre empréstimos ao PT
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da Folha Online
O juiz Fausto Martin De Sanctis, da 6ª Vara Federal de São Paulo, vai ouvir nesta quarta-feira mais cinco depoimentos de testemunhas de defesa da ação penal que investiga o empréstimo de R$ 10 milhões do banco BMG ao PT, entre elas o economista Maílson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda.
Também serão ouvidos o ex-presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores) João Antônio Felício, Maurizio Mauro, José Barreto da Silva Neto e Ricardo Gelbaum. Maílson da Nóbrega irá testemunhar a favor do diretor do BGM, João Batista de Abreu.
A ação tramita no STF (Supremo Tribunal Federal) e o relator é o ministro Joaquim Barbosa. O processo é um desdobramento da ação penal que investiga o mensalão, que também está no STF e tem 39 réus. Na ação sobre os empréstimos, são 11 réus, entre eles o deputado federal José Genoino (PT-SP) e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.
Ainda são alvos da ação o empresário Marcos Valério, a mulher dele, Reinalda Fernandes de Souza, e os sócios Cristiano de Mello Paz, Ramon Hollerbach Cardoso e Rogério Lanza Tolentino.
Os diretores do BMG Ricardo Annes Guimarães, João Batista de Abreu, Márcio Alaôr de Araújo e Flávio Pentagna Guimarães também respondem nesse processo por crimes contra o sistema financeiro.
A denúncia foi feita pelo Ministério Público Federal de Minas Gerais, em dezembro de 2006, à Justiça Federal, mas subiu ao STF porque Genoino, como deputado, tem foro privilegiado. O plenário do STF aceitou o recebimento da denúncia em setembro de 2008 para a abertura da ação.
Para acelerar o andamento do processo, o ministro Joaquim Barbosa determinou que juízes federais de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais ouvissem as testemunhas. Como o processo trata de crimes financeiros, a ação foi parar na vara do juiz De Sanctis, que é especializada nesse tipo de crime.
Ontem, foram três das quatro testemunhas indicadas por Genoino --Sérgio Honório Guerisoli de Carvalho, Clive José Vieira Botelho e Oswaldo Abreu e Milton Luiz de Melo Santos. Uma delas não compareceu. A ex-assessora contábil do PT, Geuza Ferreira Selin, havia sido indicada como testemunha, mas o deputado pediu para dispensá-la.
Nenhum dos réus esteve presente no Fórum Federal de São Paulo durante o depoimento, na tarde desta terça-feira. A audiência, conduzida pelo juiz De Sanctis, foi a portas fechadas.
Denúncia
Segundo a denúncia do Ministério Público, a liberação de recursos pelo BMG ao PT e às empresas ligadas a Marcos Valério foi irregular porque a situação financeira deles era incompatível com o valor emprestado.
Normas do Banco Central sobre financiamentos também não teriam sido respeitadas na transação.
Ainda de acordo com o Ministério Público, o banco BMG obteve vantagens ao fazer o negócio com o partido, quando recebeu a permissão de fazer empréstimos consignados a servidores públicos e pensionistas e aposentados do INSS. As penas variam de três a 12 anos de prisão.
Leia mais
- Juiz De Sanctis ouve testemunhas de defesa de réus em ação sobre empréstimos do PT
- Pivô do mensalão tenta afastar relator Joaquim Barbosa
- Blog do Josias: STF mantém denúncia dos empréstimos de mensalão
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Mau Político é um Pleonasmo Vicioso. Algo como subir para cima, entrar para dentro ou sair para fora...
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Eu vejo os desesperados PeTófilos quererem associar tudo de ruim ao nome de Serra, das chuvas (o dobro da média para o período) às mortes pelas chuvas (muito menos do que no Rio de Janeiro - Angra dos Reis e Ilha grande, cidades e estado governados pelo PMDB, aliados do PT), à enchente no Jardim Pantanal, instalado lá há quase 40 anos, ou seja passou por Abreu Sodré, Maluf, Pitta, Jânio, Erundina, Marta, Serra e Kassab (não nesta ordem), em área de invasão, notadamente em cota mais baixa que o rio Tietê. Agora a culpa é do Serra...
Daqui mais um pouco vamos ler comentários afirmando que o terremoto no Haiti foi culpa do Serra...
É cômico o desespero desse pessoal.
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