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23/09/2000 - 03h43

Magalhães acusa Wilson de não pagar dívidas eleitorais

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da Agência Folha, em Recife

O prefeito licenciado de Recife e candidato à reeleição, Roberto Magalhães (PFL), abandonou a linha propositiva que vinha adotando em sua propaganda eleitoral e partiu para o ataque.

Desde o início da semana, seu programa de TV vem dedicando espaço cada vez maior para respostas e denúncias contra seus principais adversários, João Paulo (PT) e Carlos Wilson (PPS).

O golpe mais duro foi desferido, na noite de anteontem, contra Wilson.
O candidato foi acusado de não pagar dívidas eleitorais contraídas durante a campanha para o governo do Estado, em 1998.

A equipe do prefeito licenciado colocou no ar depoimentos de funcionários e do proprietário de uma produtora de vídeo, que acusam o candidato do PPS de não pagar cerca de R$ 350 mil por serviços prestados naquele ano.

Um recorte de jornal exibido em seguida mostra que Wilson viajou de férias para Miami após as eleições.

O locutor do programa pergunta então por que o candidato não pagou a dívida, se tinha dinheiro para viajar.

A acusação irritou Wilson, que vinha atacando Magalhães mostrando reportagens sobre a interpelação feita pelo prefeito a um jornalista, em agosto de 99.

O pefelista foi à redação do "Jornal do Commercio" com um revólver na cintura por discordar de notas publicadas na época, que insinuavam que ele havia censurado uma obra do artista plástico Brennand.

Wilson disse que a partir de agora vai "jogar pesado" e "bater forte". Segundo o candidato, seu programa de TV abordará o tema levantado por Magalhães.

"Quem faz dívida de campanha são os partidos políticos", afirmou. "E, em 98, eu era candidato a governador pelo PSDB", declarou. Os tucanos se aliaram este ano ao PFL.
(FÁBIO GUIBU)

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