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06/04/2005
-
14h39
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O ministro Aldo Rebelo (Coordenação Política) reforçou hoje que o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, tem a confiança do governo.
"Ele tem a confiança do governo, do presidente da República e acho que tem que continuar trabalhando sob a responsabilidade que tem de dirigir o Banco Central do Brasil", disse.
O procurador-geral de República, Cláudio Fontelles, encaminhou ontem ao STF (Supremo Tribunal Federal) um pedido de abertura de investigação criminal contra o presidente do BC. O parecer envolve crime contra o sistema financeiro, evasão de divisas e crime eleitoral.
O pedido de abertura de inquérito será analisado pelo ministro Marco Aurélio Mello.
Aldo lembrou que Meirelles já se pronunciou sobre o assunto --ontem, divulgou uma nota à imprensa-- e que a investigação poderia "esclarecer completamente" a participação dele no episódio.
Os fatos citados datam da época em que Meirelles presidiu o BankBoston. Nas investigações feitas pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Banestado, o presidente da comissão, Antero Paes de Barros (PSDB-MT), disse ter detectado que Meirelles ocultou da Receita Federal ser dono da Silvania Empreendimentos, empresa localizada no exterior.
As investigações sobre Meirelles envolvem ainda uma acusação de sonegação fiscal na declaração apresentada à Receita Federal no período em que se candidatou a deputado federal por Goiás. Denúncia semelhante derrubou o ex-diretor de Política Monetária do BC Luiz Augusto Candiota, em julho do ano passado.
O senador Tião Viana (PT-AC), também não vê problemas em o presidente do BC dar explicações à Justiça.
"O problema é se nós tivessemos um presidente do Banco Central corrupto, o que não é o caso", disse.
Leia mais
Fontelles pede investigação criminal contra Meirelles
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Henrique Meirelles
Mesmo sendo alvo de investigação, Meirelles deve permanecer no cargo
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da Folha Online, em Brasília
O ministro Aldo Rebelo (Coordenação Política) reforçou hoje que o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, tem a confiança do governo.
"Ele tem a confiança do governo, do presidente da República e acho que tem que continuar trabalhando sob a responsabilidade que tem de dirigir o Banco Central do Brasil", disse.
O procurador-geral de República, Cláudio Fontelles, encaminhou ontem ao STF (Supremo Tribunal Federal) um pedido de abertura de investigação criminal contra o presidente do BC. O parecer envolve crime contra o sistema financeiro, evasão de divisas e crime eleitoral.
O pedido de abertura de inquérito será analisado pelo ministro Marco Aurélio Mello.
Aldo lembrou que Meirelles já se pronunciou sobre o assunto --ontem, divulgou uma nota à imprensa-- e que a investigação poderia "esclarecer completamente" a participação dele no episódio.
Os fatos citados datam da época em que Meirelles presidiu o BankBoston. Nas investigações feitas pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Banestado, o presidente da comissão, Antero Paes de Barros (PSDB-MT), disse ter detectado que Meirelles ocultou da Receita Federal ser dono da Silvania Empreendimentos, empresa localizada no exterior.
As investigações sobre Meirelles envolvem ainda uma acusação de sonegação fiscal na declaração apresentada à Receita Federal no período em que se candidatou a deputado federal por Goiás. Denúncia semelhante derrubou o ex-diretor de Política Monetária do BC Luiz Augusto Candiota, em julho do ano passado.
O senador Tião Viana (PT-AC), também não vê problemas em o presidente do BC dar explicações à Justiça.
"O problema é se nós tivessemos um presidente do Banco Central corrupto, o que não é o caso", disse.
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