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19/04/2005
-
20h25
da Agência Folha
O juiz Lucas do Carmo Jesus, da Comarca de Pacajá (521 km de Belém), visitou hoje os três envolvidos no assassinato da missionária Dorothy Stang, que denunciaram ter recebido ameaças de morte no presídio Americano 3, em Santa Isabel (PA).
Segundo o juiz, Rayfran das Neves Sales (o Fogoió), Clodoaldo Carlos Batista (o Eduardo) e Amair Feijoli da Cunha (o Tato) disseram ter recebido ameaças durante o banho de sol.
O juiz, entretanto, descartou a transferência dos presos. O presídio Americano 3 é considerado de segurança máxima no Estado. "Eles estão no local mais seguro possível. No geral, as condições são muito boas", disse o juiz.
O magistrado informou que Fogoió e Eduardo também reclamaram ter presenciado espancamento de outros presos. As denúncias serão remetidas à Corregedoria e à Superintendência do Sistema Penal paraense.
O alerta sobre supostas ameaças de morte aos três já havia sido feito pelo presidente da CPI da Terra, instalada no Congresso, senador Álvaro Dias (PSDB-PR).
Tato confessou à polícia ter contratado Fogoió e Eduardo para matar a freira, segundo ele, a mando dos fazendeiros Vitalmiro Bastos Moura, o Bida, e Regivaldo Pereira Galvão, o Taradão. Fogoió disse ter efetuado os disparos.
Ontem, o juiz ouviu depoimento de Galvão. Ele negou participação no caso.
Na primeira semana de maio, o juiz receberá as testemunhas de defesa arroladas pelos dois fazendeiros acusados.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Dorothy Stang
Juiz nega transferência de pistoleiros
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O juiz Lucas do Carmo Jesus, da Comarca de Pacajá (521 km de Belém), visitou hoje os três envolvidos no assassinato da missionária Dorothy Stang, que denunciaram ter recebido ameaças de morte no presídio Americano 3, em Santa Isabel (PA).
Segundo o juiz, Rayfran das Neves Sales (o Fogoió), Clodoaldo Carlos Batista (o Eduardo) e Amair Feijoli da Cunha (o Tato) disseram ter recebido ameaças durante o banho de sol.
O juiz, entretanto, descartou a transferência dos presos. O presídio Americano 3 é considerado de segurança máxima no Estado. "Eles estão no local mais seguro possível. No geral, as condições são muito boas", disse o juiz.
O magistrado informou que Fogoió e Eduardo também reclamaram ter presenciado espancamento de outros presos. As denúncias serão remetidas à Corregedoria e à Superintendência do Sistema Penal paraense.
O alerta sobre supostas ameaças de morte aos três já havia sido feito pelo presidente da CPI da Terra, instalada no Congresso, senador Álvaro Dias (PSDB-PR).
Tato confessou à polícia ter contratado Fogoió e Eduardo para matar a freira, segundo ele, a mando dos fazendeiros Vitalmiro Bastos Moura, o Bida, e Regivaldo Pereira Galvão, o Taradão. Fogoió disse ter efetuado os disparos.
Ontem, o juiz ouviu depoimento de Galvão. Ele negou participação no caso.
Na primeira semana de maio, o juiz receberá as testemunhas de defesa arroladas pelos dois fazendeiros acusados.
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