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02/05/2005 - 14h42

Severino será 2º entrevistado da série de sabatinas da Folha

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da Folha Online

O presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE), 74, será o segundo entrevistado da série de dez sabatinas que a Folha fará este ano.

O evento acontece nesta segunda-feira, a partir das 15h, no Teatro Folha (shopping Pátio Higienópolis, av. Higienópolis, 618, piso 2). É aberto aos assinantes do jornal, mas as inscrições foram encerradas na manhã de sexta-feira.

Em três meses de mandato, Severino protagonizou diferentes polêmicas em Brasília. Defendeu o aumento salarial para os colegas congressistas, defendeu a contratação de parentes nos gabinetes, bateu de frente com militantes gays e com grupos pró-aborto.

Às vésperas do anúncio da reforma ministerial, exigiu um ministério para o PP. Saiu de mãos vazias nas negociações, pelo menos até o momento.

Perdeu também na reivindicação de aumento para os colegas, mas não deixou de criticar a edição de medidas provisórias que tanto atrapalha os trabalhos no Congresso.

Aborto

Católico praticante, o deputado considera 'absurda' a união civil de pessoas do mesmo sexo, foi a público condenar o beijo gay na televisão, mas não se recusou a receber militantes homossexuais na Câmara.

Contrário ao aborto, Severino afirma que a interrupção da gravidez não deve ocorrer nem em caso de estupro ou risco de morte para a mãe, como está previsto na lei.

A mais recente polêmica envolvendo Severino ocorreu na última quarta-feira, quando o congressista apresentou proposta para reduzir os poderes do Banco Central, tirando sua responsabilidade exclusiva de decidir sobre a taxa básica de juros da economia brasileira. A proposta teve apoio do vice-presidente e ministro da Defesa, José Alencar.

Severino tornou-se presidente da Câmara em uma das eleições mais disputadas da Casa. Embora tenha sido candidato pela terceira vez, a vitória causou surpresa principalmente entre os partidos aliados, que acreditavam na vitória do candidato oficial do PT, Luiz Eduardo Greenhalgh (SP).

A vitória de Severino também quebrou a tradição da Casa, que normalmente dá o cargo a deputados do partido que tem maioria.

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