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02/02/2010 - 08h36

Sub de Dilma vai assumir Casa Civil sem controlar PAC

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da Folha de S.Paulo, em Brasília

A ministra Dilma Rousseff deixará a Casa Civil no final de março para se dedicar à campanha eleitoral e a secretária-executiva do ministério, Erenice Guerra, assumirá seu lugar. A promoção de Erenice é uma decisão pessoal de Dilma.

Erenice, porém, não coordenará o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), vitrine eleitoral de Dilma na campanha. A tarefa ficará a cargo de Miriam Belchior, que atua na Casa Civil como subchefe de articulação e monitoramento e já auxilia Dilma no PAC.

Na semana passada, Erenice também foi escolhida como representante da Casa Civil para presidir o grupo de trabalho responsável por detalhar a proposta de criação da comissão da verdade prevista no Programa Nacional de Direitos Humanos.

Os casos polêmicos que envolveram Dilma no governo Lula tiveram a participação da secretária-executiva. Foi ela quem mandou fazer um dossiê com gastos da gestão Fernando Henrique Cardoso e da então primeira-dama, Ruth Cardoso.

Erenice também foi citada no caso em que a ex-secretária da Receita Lina Vieira falou sobre um encontro que teve com Dilma (até hoje negado pela ministra) para supostamente tratar de investigação sobre a família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Uma servidora do fisco confirmou que Erenice agendou o encontro pessoalmente na Receita.

No ano passado, Erenice chegou a ser cogitada para assumir uma vaga no TCU (Tribunal de Contas da União), mas houve receio por parte do governo de que o nome dela não fosse aprovado pelos senadores. Com isso, o presidente Lula escolheu o ex-ministro de Relações Institucionais José Múcio.

Já a saída de Tarso Genro (Justiça) para concorrer ao governo do RS ainda não tem data, mas ontem Lula disse a interlocutores que não impedirá que ele saia antes do prazo limite de 3 de abril. Tarso já manifestou vontade de deixar o ministério antes. Ainda não foi definido quem assumirá o cargo.

 

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