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02/02/2010 - 19h42

Oposição espera que investigações da PF resultem na saída de Arruda

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MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília

A oposição na Câmara Legislativa do Distrito Federal aposta na Justiça para afastar o governador José Roberto Arruda (sem partido) do cargo. Com a retomada da presidência da Casa nesta terça-feira por um aliado de Arruda, os oposicionistas avaliam que o ritmo dos processos de impeachment do chefe do Executivo, que ainda não começaram a ser analisados, será ainda mais lento.

Porém, a oposição espera que as investigações do STJ (Superior Tribunal de Justiça), do Ministério Público e da Polícia Federal apresentem resultados consistentes contra o esquema de corrupção que provoquem a saída de Arruda, sem a necessidade de novas ações contra o governador.

Segundo o líder do PT na Casa, Paulo Tadeu, a eleição de Wilson Lima (PR) mostrou que o governador ainda tem força política e influência na Casa capaz de interferir na tramitação dos pedidos de afastamento.

"Realmente a gente entende que o governador Arruda aglutinou 15 parlamentares com o objetivo de dar continuidade a esse processo de evitar que as investigações avancem", disse.

Para o petista, o desafio de Wilson Lima é mostrar que é presidente do Legislativo e não aliado de Arruda. "O governador trabalhou o nome de Wilson Lima. Agora, o que se espera é que ele seja o presidente do Legislativo e não presidente do Arruda", afirmou.

Arruda é alvo de três processos de impeachment na Câmara por suposta participação em um esquema de arrecadação e pagamento de propina. Os pedidos de afastamento ainda não começaram a ser analisados na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), primeira instância que verificará os processos.

Os três pedidos de impeachment contra Arruda que tramitam na Câmara Legislativa já receberam pareceres favoráveis da Procuradoria da Casa. Um dos pedidos foi protocolado pela advogada Estefânia Viveiros, ex-presidente da OAB-DF (Ordem dos Advogados do Brasil), e os outros dois por dois advogados.

Ao todo, Arruda foi alvo de 15 pedidos de impeachment, sendo que 12 foram rejeitados pela Procuradoria, argumentando que não respeitavam a lei que estabelece o rito de tramitação de processos por crime de responsabilidade.

 

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