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09/05/2005
-
14h34
da Folha Online
Empresários argentinos devem aproveitar a reunião de cúpula entre América do Sul e Países Árabes, que acontece em Brasília até quarta-feira, para dar um duro recado para autoridades brasileiras.
Segundo o site do jornal argentino "Clarín", os empresários ligados à UIA (União Industrial Argentina) dirão que "o Mercosul assim [como está] não é viável".
Na tarde de hoje, representantes do empresariado argentino se reunirão com os ministros Celso Amorim (Relações Exteriores) e Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento).
Após à série de críticas argentinas à política externa brasileira divulgadas na semana passada, Amorim adotou um tom bastante conciliador com o país vizinho.
Hoje, por exemplo, o ministro afirmou, em entrevista ao "Bom Dia Brasil", da TV Globo, que "o Brasil tem que tomar consciência de que tem que fazer mais pelo Mercosul em termos de política industrial".
Já Furlan, segundo reportagem publicadas pela imprensa nos últimos dias, seria favorável ao endurecimento das relações comerciais com a Argentina para defender o interesse de empresários brasileiros.
Além de encontrar com empresários argentinos, autoridades brasileiras também conversarão com membros da cúpula do governo do país vizinho.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o seu colega argentino, Néstor Kirchner, devem se encontrar nesta segunda-feira em um jantar na Granja do Torto, em Brasília. Além disso, Amorim deverá se reunir na tarde de hoje com o chanceler argentino Rafael Bielsa, que também vem a Brasília.
O subsecretário de Integração Econômica da Argentina, Eduardo Sigal, antecipou que o governo argentino vai defender em Brasília a necessidade de mecanismos para conter desequilíbrios no comércio regional --no ano passado o Brasil teve superávit com o país vizinho.
As relações entre os dois países vivem um período difícil desde a semana passada, quando embaixadores argentinos deixaram vazar ao jornal "Clarín" críticas à política externa brasileira.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o presidente argentino, Néstor Kirchner
Leia o que já foi publicado sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Leia o que já foi publicado sobre o Mercosul
Em Brasília, empresários argentinos dirão que "Mercosul assim não é viável"
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Empresários argentinos devem aproveitar a reunião de cúpula entre América do Sul e Países Árabes, que acontece em Brasília até quarta-feira, para dar um duro recado para autoridades brasileiras.
Segundo o site do jornal argentino "Clarín", os empresários ligados à UIA (União Industrial Argentina) dirão que "o Mercosul assim [como está] não é viável".
Na tarde de hoje, representantes do empresariado argentino se reunirão com os ministros Celso Amorim (Relações Exteriores) e Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento).
Após à série de críticas argentinas à política externa brasileira divulgadas na semana passada, Amorim adotou um tom bastante conciliador com o país vizinho.
Hoje, por exemplo, o ministro afirmou, em entrevista ao "Bom Dia Brasil", da TV Globo, que "o Brasil tem que tomar consciência de que tem que fazer mais pelo Mercosul em termos de política industrial".
Já Furlan, segundo reportagem publicadas pela imprensa nos últimos dias, seria favorável ao endurecimento das relações comerciais com a Argentina para defender o interesse de empresários brasileiros.
Além de encontrar com empresários argentinos, autoridades brasileiras também conversarão com membros da cúpula do governo do país vizinho.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o seu colega argentino, Néstor Kirchner, devem se encontrar nesta segunda-feira em um jantar na Granja do Torto, em Brasília. Além disso, Amorim deverá se reunir na tarde de hoje com o chanceler argentino Rafael Bielsa, que também vem a Brasília.
O subsecretário de Integração Econômica da Argentina, Eduardo Sigal, antecipou que o governo argentino vai defender em Brasília a necessidade de mecanismos para conter desequilíbrios no comércio regional --no ano passado o Brasil teve superávit com o país vizinho.
As relações entre os dois países vivem um período difícil desde a semana passada, quando embaixadores argentinos deixaram vazar ao jornal "Clarín" críticas à política externa brasileira.
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