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03/02/2010 - 15h02

Lula vai ao Haiti anunciar medidas para reestruturar o país

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da Agência Brasil
da Folha Online

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá a Haiti no próximo dia 25 para anunciar um pacote de medidas do governo brasileiro para reestruturar o país, atingido pelo terremoto que devastou a capital Porto Príncipe, no dia 12 de janeiro.

Segundo o ministro Jorge Félix (Segurança Institucional), o governo está identificando as demandas do povo haitiano para concluir o cronograma. O ministro adiantou que o Brasil tem por objetivo "ajudar a população a resolver os seus problemas".

As ações ainda estão em fase de análise pelo gabinete de crise criado pelo presidente um dia após o terremoto. O general informou que todos os projetos que serão implementados no país terão respaldo e serão priorizados pelo governo haitiano, além de ter o aval da ONU (Organização das Nações Unidas).

"O momento mais crucial já passou. Entramos agora na etapa da reconstrução daquele país", afirmou Félix no blog do Planalto.

O embaixador Antônio Simões, um dos integrantes do gabinete de crise, disse que "a prioridade é de criação de frentes de trabalho capazes de mobilizar a população, gerar renda e, ao mesmo tempo, começar a reconstruir pequenas coisas que façam com que a vida dessas pessoas comece a voltar ao normal".

Um projeto de coleta e reciclagem de lixo em execução no Haiti já antes do terremoto deverá contar com aporte de recursos para atender cerca de 150 mil pessoas, acrescentou Antônio Simões. Também estão em análise projetos de estruturação em setores como agricultura e de casas populares de baixo custo, que possam ser erguidas o mais rápido possível.

Outra iniciativa deverá ocorrer na área de formação e qualificação de mão de obra numa parceria governamental com o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial). O embaixador frisou que não há, ainda, como dimensionar todas as ações previstas no pacote nem o volume de recursos que serão aportados para implementação.

O general Félix acrescentou que alguns poderão ser implementadas em parcerias com outros governos e instituições internacionais.

 

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